2015
JÁ COMEÇOU NA FÓRMULA 1
Por
Daniel Nápoli

Recém saído da equipe de Maranello, o espanhol bicampeão
mundial é cotado para retornar à McLaren, escuderia em que disputou o título de
2007, se envolvendo em grande polêmica, após o escândalo de espionagem,
envolvendo o time de Woking e a Ferrari.
Depois de passar cinco
temporadas sem contar com um carro competitivo o suficiente para lhe devolver o
topo do mundo, Alonso resolveu deixar a Ferrari, em fase de reformulação
política e esportiva para voltar a brigar por títulos.
Com 33 anos de idade e
sem comemorar um campeonato desde 2006, Fernando sabe que não tem tempo a
perder.
Sendo a equipe mais cotada
para contar com Alonso em 2015, a McLaren aposta no retorno de uma parceria
vitoriosa para voltar a conquistar títulos. Isso porque a partir do ano que
vem, o time inglês voltará a ter a japonesa Honda, como sua fornecedora de
motores. Anteriormente, a dupla McLaren/Honda permaneceu junta entre 1988 e
1992, obtendo no período quatro títulos mundiais de construtores (entre 1988 e
1991) e quatro de pilotos (sendo três com Ayrton Senna – 88, 89 e 90 e um com
Alain Prost – 1989), além de inúmeras vitórias.
Outro fator que movimentará
o mercado de pilotos é o alemão Sebastian Vettel (foto à esquerda). Atual tetracampeão mundial, o
piloto de 27 anos, demonstrou em 2014 insatisfação com a direção da Red Bull.
Após reinar absoluto dentro da equipe, neste ano, Sebastian contou com um
companheiro de equipe bastante competitivo, o australiano Daniel Ricci ardo, que
não só venceu duas corridas, como se encontra a sua frente no campeonato (193
pontos – 3º lugar, contra 139 – 4º lugar), o que causou irritação no alemão,
que passou a ser questionado na equipe. Se sentindo preterido, Vettel é cotado
para assumir a vaga de Alonso na Ferrari.

Porém, o que pesa para o inglês permanecer na
Mercedes, mesmo em caso de derrota, é que uma mudança de equipe agora, com as
mudanças no regulamento programadas para o ano que vem (na aerodinâmica),
poderia considerar um passo atrás na carreira. Principalmente se migrar para a
Ferrari. Dificilmente Hamilton deixaria um time que lhe dê condições “instantâneas”
de lutar por títulos e partiria para uma escuderia que se encontra em processo
de reformulação, o que poderia significar dois ou três anos longe do caminho
das conquistas.
De qualquer forma, a
temporada 2014 segue bastante quente e com ótimas perspectivas para o ano que
vem. Vamos aguardar.
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