O Galo ocupa a 12.a colocação no Brasileiro C, com 20 pontos ganhos. Brusque (7º, com 22) e Ypiranga (8º, com 21) são os integrantes do G-8 mais próximos.
Uma vitória e o Galo poderá ultrapassá-los, a depender dos resultados da 17ª rodada. CSA (21), Confiança (20) e Guarani (20), também estão na briga, todos à frente do Ituano. Faltam três rodadas para o final e à exceção de Guarani e Ituano, todos os demais jogarão duas vezes “em casa”.
Como se vê, o G-8 tornou-se quase um “sonho” para o nosso Galo. Olhando para o que poderia ser o pior “pesadelo” para o Ituano, apenas três pontos o separam do 18º colocado, o ABC, que tem 17 pontos.
Assim, do Confiança (10º) até o ABC (17º) são apenas três pontos de diferença e duas as “vagas disponíveis” no Z-4, já que Retrô e Tombense estão condenados. E aí a questão: por qual razão o Ituano está nessa situação?
Culpa da Gestão que administra o futebol do Galo, do treinador Mazola, ou dos jogadores que pouco produzem em campo? Sim, a resposta é até óbvia.
Todos têm sua parcela de culpa. Uns mais, outros menos, mas essa culpa pode ser muito bem dividida entre todos. No meu entender, os jogadores tem sua culpa na medida em que deveriam mostrar mais compromisso.
Porém, boa parte deles não tem condições técnicas para defender um clube da expressão do Ituano. E aí, a culpa não é deles e tampouco do treinador, que tenta com o que tem em mãos. Ele erra, como já vimos em alguns jogos, mas o material humano que lhe foi oferecido é muito limitado.
O nível técnico da competição é baixo e existe um equilíbrio entre os times que a disputam. O que os difere, porém, é a quantidade de opções que cada um dispõe. No caso do Galo, cada vez que o treinador precisa apelar ao seu banco de reservas ele precisa rezar vários “Pais Nossos” e outras tantas “Aves Marias” pra dar certo. Sempre infrutíferas orações...
A culpa maior então, é da Gestão. Mas esse será assunto para as próximas colunas...
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