Para nossa alegria, o Ituano faz campanha impecável no Brasileiro C. Na liderança da competição, tendo a companhia de Ponte Preta e Maringá, o Galo leva vantagem nos critérios de desempate. Especificamente, por fazer mais gols e sofrer menos que os adversários. Que boa notícia!
Berola e Vinícius Popó, como prevíamos, vão se entendendo
bem e o Galo de Mazola mostra a cada rodada, condições para sonhar com o
acesso.
Na próxima segunda-feira receberá a Ponte no Novelli
Júnior, em confronto que há muito não significava tanto. Um duelo de líderes,
coisa rara nos encontros recentes desses clubes tão importantes. Nas últimas
temporadas, ambos tem dividido as últimas colocações na tabela, culminando com
o duplo rebaixamento em 2024.
Felizmente, parece que nesse Brasileiro, os dois rivais
estão se reencontrando com a bonita história que construíram através dos
tempos. Tomara consigam retornar juntos à Série B, desejos de todos nós que
amamos o futebol. Sempre que Ituano e Ponte se encontram acabo relembrando uma
história que guardo com carinho.
As duas equipes decidiam o título da Segunda Divisão do
Campeonato Paulista de 1989 e, por compromisso inadiável, não pude ir ao jogo.
Meu filho, Conrado, então com 10 anos queria ir. O jeito foi pedir para meus
bons amigos Antônio Teixeira e Reginaldo Crocco, que o levassem ao jogo.
O Ituano venceu por 2 a 0, com gols de Amaral e Romeu,
tornando-se campeão. Houve brigas dentro e fora do estádio e meus amigos me
tranquilizaram informando que meu filho estava em segurança.
E assim o Conrado pode guardar a bela lembrança de um dos
títulos mais festejados da história do Ituano, até porque, conquistado diante
de um adversário de tanta história e tradição.
E segunda-feira teremos mais um capítulo interessante
nessa história de rivalidade. Um jogo que deve e merece ter um bom público a
prestigiá-lo. Um jogo que pretendo ver de perto. E melhor ainda, com o meu
filho Conrado.
Tem coisa melhor?
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