O Ituano continua com seus altos e baixos (mais baixos do que altos) no Brasileiro, o que têm gerado apreensão em todos nós. Apesar de já ter demonstrado capacidade para brigar pelo acesso, a equipe não consegue encontrar a regularidade necessária. A oscilação entre alguns bons momentos e erros decisivos têm comprometido resultados importantes — como foi o caso do último confronto diante do Maringá, fora de casa.
O Galo teve o jogo nas mãos. Abriu o placar, criou boas
chances para ampliar e parecia próximo de garantir uma vitória fundamental na
tabela. No entanto, a baixa qualidade do banco de reservas e alguns erros
estratégicos do técnico Mazola Júnior custaram caro.
As substituições feitas na segunda etapa deixaram a
equipe vulnerável defensivamente e sem poder de retenção no meio-campo. A opção
pelos três zagueiros no final do jogo revelou-se desastrosa.
O Maringá, que pressionava mais na base do desespero do
que da organização, encontrou o empate aos 49 minutos do segundo tempo. A
escolhas do treinador, chamaram o adversário para cima, expondo a equipe em um
momento em que o mais prudente seria manter o controle da posse de bola.
E por paradoxal que seja, acabou sofrendo um gol de
contra-ataque. Para uma equipe que se propunha a defender, inaceitável. O gol
sofrido nos acréscimos foi também resultado de decisão equivocada de um jogador
do Galo. Ao invés de deixar o tempo passar e ficar com a bola, Thássio preferiu
tentar algo mais sofisticado e perdeu a bola, gerando o contra-ataque
adversário que acabou redundando no gol de empate.
Um castigo também pela postura excessivamente reativa e
conservadora adotada por Mazola nos minutos finais. Nenhum time será reativo
com Walterson em campo... O Ituano perdeu a chance de encostar nos líderes e vê
a margem de erro diminuir cada vez mais.
O confronto contra o São Bernardo, No próximo sábado,
ganha contornos decisivos. O adversário é direto na briga por uma vaga na
próxima fase. Mazzola precisará corrigir os erros de postura tática e de
leitura de jogo, além de mostrar mais ambição ofensiva, especialmente nos
momentos cruciais das partidas.
A recuperação passa por fazer a “lição de casa”, vencendo
no Novelli Júnior, coisa rara nesse Brasileiro. Um novo tropeço terá impacto
direto nas pretensões do clube no campeonato. A pressão sobre o treinador
também acaba aumentando, afinal estamos chegando à metade da primeira fase do
campeonato e o Galo já poderia estar bem melhor colocado.
Essa competição não perdoa vacilos consecutivos.
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