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COLUNA DO SASSO

“Enquanto tem bambu, tem flecha”. Esse bordão bastante utilizado pelo narrador Everaldo Marques é o que mantém viva alguma chama de esperança para o Ituano no Brasileiro 2024.

Faltando três rodadas para o final, o Galo enfrenta adversários que já não almejam qualquer coisa mais importante na tabela. Fora de casa vai enfrentar América MG e Vila Nova, equipes que já não conseguirão o acesso à Série A e não estão ameaçadas pelo rebaixamento. Na última rodada, receberá o Amazonas, que está numa zona tranquila de meio de tabela.

Assim, talvez contando com a falta de motivação dessas equipes, o Ituano precisará “só” de três vitórias para talvez se safar milagrosamente. Será possível?

Ainda vou evitar uma análise mais profunda das razões que levaram o time rubro-negro a esse estágio lastimável. Isso farei quando o rebaixamento estiver concretizado ou evitado “Deus sabe como”.

Por ora o que posso afirmar é que um time que perde “em casa” para o CRB, um concorrente direto na luta contra o rebaixamento, talvez não mereça permanecer nessa divisão. Pior que perder, que afinal faz parte do jogo, é a “bolinha” que o time vem jogando.

Depois de uma reação no início do returno o Ituano voltou à sua realidade e mostra desempenho pífio, indigno de um time que pretende continuar na Série B do Brasileiro. É futebol de Série C ou D, como preferir o nobre leitor. Na próxima terça-feira jogará contra o América MG e dependendo dos resultados da rodada, teremos uma situação definida.

Infelizmente as probabilidades não são animadoras. Então só nos resta torcer e rezar. Nada mais. Que ano!

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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