E o Ituano “derrapou” mais uma vez jogando em casa. Com uma atuação pífia, não saiu do “zero” diante do Floresta, time até então, totalmente desconhecido para os torcedores rubronegros. Sem querer ser, mas já sendo, depreciativo, empatar com o Floresta em casa é “pracabar”.
Sem vencer nos últimos três jogos, o Galo não marcou um gol sequer. Pior ainda, não chutou uma única bola na direção do gol adversário nesses quase 300 minutos jogados. Impressionante!
Goleiros adversários deveriam pagar dobrado por assistir jogos dentro do gramado. Talvez não, já que estão sendo penalizados com a pobreza dos jogos que assistem...
E apesar dos três jogos sem vencer, o Ituano ocupa a sexta colocação na tabela, estando assim, entre os oito que passariam para a próxima fase da competição. Os 11 pontos ganhos em 21 disputados, atestam o equilíbrio do campeonato. Cinco pontos separam o Galo do líder (Ponte Preta) e apenas três do 14º. colocado (ABC). Como diz meu amigo Moura Nápoli, “hora de acender o sinal amarelo”.
Muitas vezes escrevi aqui sobre as limitações do elenco rubronegro. O time carece de jogadores de melhor qualidade no setor de criação. Berola, Léo Passos e Vinícius Popó são bons atacantes, mas o que podem fazer se a bola não chega com um mínimo de condição? Existem alguns jogadores que, seguramente, não poderiam vestir a camisa do Ituano nesse nível de competição. E Mazzola, com razão, evita recorrer aos garotos da base, certamente evitando “queimá-los” precocemente, já que são ativos do clube.
A próxima janela de transferência só ocorrerá em julho e agosto. Até lá não há o que fazer e Mazzola está “condenado” a se virar com o que tem em mãos. Mas fica difícil entender a razão de Fernando Canesin e Kaio Mendes não conseguirem lugar no time titular. Ambos atuam exatamente no setor mais carente do time e se não tiverem algum problema físico ou de qualquer outra ordem, seriam com certeza boas escolhas para o treinador.
Mazzola, como já escrevi em outras ocasiões, conhece muito do futebol e de Série C. Certamente será capaz de identificar os problemas que impedem o time de praticar um futebol aceitável.
Para isso, porém, precisará exercitar seu lado “menos teimoso” e se for o caso, abrir mão da insistência com jogadores que, claramente, não conseguem “entregar” (ótima essa palavra) o desejado.
Como se sabe, essa fase é curta e teremos apenas mais doze rodadas para o final. Não há tempo para experiencias e tampouco, insistência com quem não dá resultado.
É hora de reagir e o jogo será difícil. Enfrentar o Maringá, 5º. colocado e atual vice-campeão paranaense, na sua casa, não é tarefa fácil. Por outro lado, trata-se de uma ótima oportunidade para dar a “volta por cima”.
Que assim seja
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