Por
Daniel Nápoli
No último domingo (28), o piloto inglês Lewis Hamilton
faturou o pentacampeonato mundial de Fórmula 1, ao chegar em quarto lugar no GP
do México.
A conquista permitiu que Hamilton se igualasse em número
de títulos a lenda Juan Manuel Fangio (ARG), ficando agora a dois campeonatos
do maior campeão de todos os tempos da categoria máxima do automobilismo
mundial: Michael Schumacher (7).
Mais do que seus cinco títulos mundiais, suas 71 vitórias
e suas 81 poles positions, o piloto inglês ainda vem evoluindo em termos de
performances em sua carreira, demonstrando que não deve parar por aí em termos
de conquistas e quebras de recordes.
Campeão em 2008, 2014, 2015 e 2017, Hamilton parece ter
atingido na atual temporada o auge de sua maturidade em termos de
competitividade. Em um carro (Mercedes) considerado em muitos momentos neste
ano, inferior a Ferrari do tetracampeão mundial Sebastian Vettel (ALE), seu
maior rival na luta pelo taça, Lewis soube fazer a sua parte e também jogou no
erro do adversário.
O pentacampeonato certamente foi a somatória de
experiência, talento, equipe sólida e oportunismo. Vettel também possui
talento, um ótimo carro e uma equipe sólida, mas lhe faltou a experiência de um
tetracampeão que é, para muitas vezes conter o ímpeto e ao invés de pensar em
uma corrida, pensar na temporada como um todo e não ter colocado tudo a perder
em dividir curvas, quando um segundo lugar teria bastado para se manter à frente
no campeonato.
Aos 33 anos de idade e extramente confortável na Mercedes
e com contrato até 2020, deve mirar igualar os títulos de Schumacher, bem como o
número de vitórias do heptacampeão (91). Para isso, terá de vencer os próximos
dois campeonatos e ganhar mais 20 GPs. É um caminho longo e muito disputado,
porém não duvide de Lewis Hamilton. O jovem piloto de 22 anos que perdeu um
campeonato ganho em 2007 e por pouco não perdeu o de 2008 amadureceu e viu seu
talento se desenvolver ainda mais e parece não ter limites!
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