Eduardo Diniz (lateral),
Bruno Xavier (meia atacante) e agora Walber (zagueiro) ajudam, mas não resolvem
o principal problema da equipe, a falta de atacantes qualificados. Para piorar,
o menino Zé Carlos, que vinha em fase de crescimento e fazendo gols, se
contundiu e ficará de molho por muito tempo. Não vejo qualquer outra opção
ofensiva que possa substituir o garoto. E também julgava uma temeridade apostar
todas as fichas num menino recém saído da base.
O campeonato é longo e se
torna necessário ter um elenco mais recheado para fazer frente às dificuldades
da competição. Recheado e com qualidade, coisa que não temos visto
ultimamente...
Assim o Ituano, que já
deveria ter apresentado reforços para a temporada, continua devagar nesse
quesito. E neste ano o campeonato promete ser ainda mais complicado que o
último. Basta uma pequena olhada nos clubes participantes para entender como
será difícil. Muito mais difícil que o Paulista, no qual o Galo foi
miseravelmente rebaixado.
Se continuar com essa mentalidade certamente veremos a mesma novela das últimas temporadas, com sofrimento até o último capítulo. E nem sempre com final feliz, como testemunhamos no Paulista 24. Atacantes de lado e de centro, é o que precisa o Ituano. Mas que sejam jogadores de qualidade e não os que temos visto nos últimos anos. Que os gestores nos poupem de semelhante falta de qualidade é o que pedimos.
Enfim, mais duas semanas e saberemos com que time o Galo vai disputar o Brasileiro. Espero sinceramente que seja um time (e elenco) que não nos cause sustos e sofrimento. Ao contrário, que nos proporcione alegrias e permaneça confortavelmente na Série B para a temporada seguinte.
Subir seria algo além do que podemos sonhar. Mas sonhar é sempre bom.
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