Após três rodadas - ainda muito cedo é verdade - o Ituano ocupa meio de tabela no Campeonato Paulista da Série A2. Para quem acreditava na promessa do gestor Paulo Silvestre, é pouco.
Sempre bom relembrar, Silvestre garantiu ao final da miserável temporada de 2024, que o Galo voltaria às divisões principais do futebol brasileiro já em 2025.
Com apenas três rodadas já podemos afirmar que, se esse é o seu objetivo, está deixando a desejar. Com esse elenco limitado não vai dar. No jogo contra a Ferroviária, mais uma vez, ficou escancarada a falta de opções em todos os setores do time, para que o treinador possa fazer qualquer tipo de alteração.
Dizer que o Ituano “tem um time de onze jogadores” já é um exagero, mas até daria para o gasto. Porém, no momento em que o treinador Vinícius Munhoz precisa substituir alguém ou tentar mudar o rumo do jogo, é uma lástima.
E se o substituído for Neto Berola aí então é que a situação fica incontornável. Berola, de 37 anos, tornou-se insubstituível no Ituano. E não há como exigir mais desse bom jogador, responsável por quatro dos cinco gols anotados pelo time na competição. Disputando jogos a cada três dias, não há como resistir.
E o mesmo vai se aplicar a Fernando Canesin, outro bom jogador, mas que a exemplo de Berola, também exige maiores cuidados quanto à condição física. Pelo que vimos até o momento o Ituano precisa com urgência de zagueiros e atacantes. Mas que sejam jogadores de qualidade, que façam por merecer vestir uma camisa tão importante. O Ituano precisa “se dar” mais importância. Não pode servir aos propósitos de qualquer empresário que venha colocar no clube jogadores que não poderiam jogar o Varzeano da Segunda Divisão de Itu.
Por último, alguns “lembretes” individuais. Paulino, bom goleiro, vem falhando há algum tempo. Faz boas defesas, mas tem tomado gols que não poderia. Excesso de confiança? Treinamento? Foco? Tem crédito, mas não se pode exagerar no uso... Yan Rolim, tecnicamente bom jogador, precisa decidir o que deseja para sua carreira. É do Ituano “pra baixo” ou ainda dá pra contar com seu futebol? Porque é visível a má forma física que ostenta nesse início de temporada.
Jogador profissional não pode se descuidar. Enfim, pode parecer precipitado, mas esses últimos dois anos nos ensinaram que os gestores do Galo gostam de “empurrar com a barriga” e se demoram a reconhecer quando “a vaca está caminhando para o brejo”.
Assim, “quem avisa amigo é!”
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