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COLUNA DO SASSO

Já que o Ituano resolveu tirar umas férias e nos deixou “órfãos” por uns tempos, o jeito é olhar pra lugar mais alto — e que alto! Neste domingo, nada menos que Flamengo e Palmeiras vão disputar o que pode muito bem ser a final antecipada do Brasileirão 2025.

De um lado, o Palmeiras, líder com 61 pontos, firme, seguro, e com aquela cara de quem não pretende tropeçar até o fim. Do outro, o Flamengo, logo atrás com 58, cheio de estrelas, mas precisando brilhar de verdade pra não deixar o título escapar. O palco? O Maracanã, claro. E convenhamos, não há cenário mais épico pra um confronto desse tamanho.

Nos últimos anos, esses dois se tornaram o “Tom e Jerry” do futebol brasileiro: brigam o tempo todo, mas não vivem um sem o outro. Libertadores, Brasileiros, Copas… quando um não ganha, o outro belisca.

E Abel Ferreira segue como o maestro palmeirense, controlando tudo com aquela maneira irritante (pros adversários, claro). Já o Flamengo, mais ofensivo e vistoso, entra em campo com a pressão da vitória. Perder significaria ver o rival abrir seis pontos — e convenhamos, esse Palmeiras não é de desperdiçar vantagem.

Mas o duelo não se resume às quatro linhas. Fora de campo, o clima é de guerra fria — ou quente, dependendo da temperatura do VAR. Direitos de transmissão, bastidores da CBF, briga por poder… e, claro, o assunto preferido da arquibancada: a arbitragem. Erros e mais erros vêm pipocando a cada rodada, e a dúvida que paira sobre domingo é quase filosófica: quem será o “abençoado” da vez?

Aliás, faça o teste: digite “pênalti” no seu celular. O corretor vai sugerir “para o Palmeiras” ou “para o Flamengo”. Coincidência? Talvez. Mas não dá pra negar que o futebol brasileiro chegou a esse ponto: até o corretor virou comentarista de arbitragem. O fato é que o país inteiro vai parar às 16h. É o tipo de jogo que faz até quem torce pra outro time esquecer o churrasco queimando e gritar “ué, o VAR vai chamar ou não?”.

E, se tudo correr como costuma ser, o Brasileirão pode muito bem ser decidido no apito. Ah, e pra completar o enredo, os dois ainda podem se encontrar na final da Libertadores. Ou seja, prepare o coração — e o calmante. No fim das contas, o que nos resta é sentar, assistir e aplaudir. Afinal, goste-se ou não, Flamengo e Palmeiras são hoje o retrato do nosso futebol: talento, drama, polêmica e, claro, aquele toque de caos que só o Brasil consegue produzir com tanta frequênci.


Moura Nápoli

Moura Nápoli

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