Por
Daniel Nápoli
Hoje, dia 14 de junho, falta exatamente um ano para o
início da Copa do Mundo de 2018, a ser disputada em território russo. Até o
momento, apenas três países estão confirmados na principal competição do
futebol mundial: a própria Rússia, Brasil e Irã.

A seleção brasileira garantiu com cinco rodadas de antecedência nas eliminatórias, a vaga para o mundial e diante disso é inevitável já se pensar na 21ª edição do torneio organizado pela FIFA e também realizar uma comparação em relação a preparação promovida para a Copa do Mundo de 2014.
Entre junho e julho de 2013, o Brasil em casa conquistava
pela terceira vez consecutiva a Copa das Confederações, sob o comando de Luiz
Felipe Scolari, campeão mundial em 2002. A “cereja do bolo” foi a bela vitória
na decisão diante da Espanha, a então campeã
do mundo, por 3x0.
O título acabou influenciando de forma negativa na
preparação da seleção pentacampeã mundial, uma vez que “mascarou” erros táticos
e técnicos e no intervalo de um ano, outros países, que o Brasil não enfrentou
na Copa das Confederações, evoluírem e chegaram para o Mundial em solo
brasileiro, “na ponta dos cascos”. Enquanto que, a Espanha, já apresentava
desde o início de 2013, uma queda em seu rendimento.
Resultado, a “Fúria” acabou eliminada ainda na primeira
fase da Copa do Mundo, no ano seguinte, enquanto que o Brasil, que não
apresentou variações táticas, chegou aos “trancos e barrancos” nas semifinais,
sofrendo uma goleada história de 7x1 frente a Alemanha e posteriormente, na
decisão do terceiro lugar, outra derrota, um 3x0 para a Holanda.
A seleção nitidamente não tinha “Plano B” ou “C” para
implantar em campo. Sem um jogador de referência, como o Neymar, o Brasil não
sabia o que fazer. Em um intervalo de 12
meses, muita coisa muda... e mudou!
Agora, em 2017, o Brasil voltou a apresentar um bom
futebol, sob o comando de Tite. A seleção vem ganhando uma “cara interessante”,
um esquema tático, bem ao estilo de seu comandante, acostumado a tirar “leite
de pedra”, tão necessário no futebol
atual. Foi assim que, buscando o melhor de cada um em sua posição, em prol do
grupo, ele levou o Corinthians a um inédito título na Libertadores,
conquistando mais tarde o Mundial de Clubes em 2012.
Embora esteja jogando bem, o Brasil ainda não foi
devidamente testado na “Era Tite”, não enfrentou as principais seleções
européias com suas forças máximas, por exemplo, e o “teste de fogo” virá
durante o Mundial da Rússia, onde não haverá espaço para erro.
Porém, diferente de 2013/2014, o Brasil
assumidamente, chega com mais humildade,
com uma filosofia de “um jogo de cada vez”, se reconstruindo partida por
partida. Curiosamente, foi essa a receita do tetra em 1994 e do penta em 2002.
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