O Ituano jogará neste sábado, quando receberá o Ceará, no Novelli Júnior. Desnecessário falar sobre a importância de uma vitória nesse momento do campeonato.
Na penúltima colocação da tabela, o Galo enfrentará um adversário que está a apenas dois pontos da zona de acesso à Série A da próxima temporada. A situação é tão complicada que, mesmo vencendo, o time rubro-negro não sairá da zona de rebaixamento. A Ponte Preta, primeiro clube fora do Z4 tem quatro pontos de vantagem em relação ao Ituano.
A derrota em Brusque foi frustrante, principalmente pelo fraco desempenho do time comandado por Alberto Valentim. O placar mínimo foi enganoso. Poderiam ter sido dois ou três gols e não seria qualquer injustiça.
Já ficou até cansativo comentar sobre as razões que levaram o Ituano a essa situação. São dois anos de desempenhos fraquíssimos em todas as competições das quais tem participado. Paulistas deprimentes, culminando com o rebaixamento nesta temporada. No último Brasileiro escapou “na bacia das almas” e neste ano caminha a passos largos para mais um rebaixamento.
Alberto Valentim, técnico experiente, mas há bom tempo sem obter resultados satisfatórios na sua carreira, definitivamente não conseguiu dar um padrão de jogo aceitável ao time rubro-negro. Sua insistência em manter um “guarda de trânsito” à frente da zaga chega a ser irritante.
Lembro-me do amigo Genebra, cuja presença à frente da zaga do time do Feridas nos garantia segurança. Genebra dividia, “roubava” bolas e logo passava para os armadores. À exceção das faltas que insistia em bater vez ou outra, era perfeito para a função. Com as “pernas amarradas” jogava mais que o volante atual do Ituano. Mas para Valentim, esse é intocável.
Enfim, até para criticar está difícil, de tão repetitivo. O jeito é rezar para que algum milagre aconteça e o Ituano consiga a façanha de mais uma vez driblar um rebaixamento que parece inexorável.
Difícil até pedir ao torcedor que vá ao Novelli Júnior e tente empurrar o time para a vitória.
Mas não custa tentar.
Como diria Cauã: “vai quê?”
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