Diante das férias coletivas que o Ituano nos concedeu – sem aviso prévio, diga-se de passagem – restou pouco para comentar sobre o nosso Galo rubro-negro. Mas, como a bola não para, encontramos assunto: a renovação de contrato de Fernando Canesin.
Canesin é daqueles meio-campistas tradicionais, que sabem jogar bola e ainda entregam qualidade. Aos 33 anos, ele não é exatamente um garoto, mas segue sendo útil ao elenco. Em 2025, disputou 20 jogos – dez na Série A2 do Paulista e outros dez na Série C do Brasileiro. Marcou um golzinho e serviu dois companheiros com assistência. Convenhamos, é pouco para quem tem a missão de armar o time.
O detalhe é que desde 2023 Canesin vem sofrendo com problemas físicos. Seus 20 jogos no ano já foram quase um milagre, a maior parte saindo do banco. Isso torna a renovação um ato de fé: o Ituano parece acreditar que agora ele está inteiro e pronto para ajudar de verdade.
E tomara que esteja! Porque se a gente olhar para a qualidade do elenco nas últimas temporadas, Canesin em forma “sobra na turma”. Só precisamos confirmar se o corpo dele concorda com a diretoria e com o departamento médico.
Nos últimos tempos, o Ituano virou especialista em contratar jogadores que só assistem aos jogos de dentro do DM. Geuvânio e Jean Pyerre que o digam. Pelo menos Canesin esteve mais vezes à disposição. Junto com Berola e Pegorari, forma o trio de veteranos que pode trazer alguma experiência ao grupo e ajudar o Galo na árdua missão de voltar a frequentar as principais divisões do futebol paulista e nacional.
PITACOS – • Na Libertadores, deu a lógica: Palmeiras e Flamengo seguem firmes na disputa. O São Paulo foi até onde dava, caiu para a LDU e agora pode focar no Brasileiro. Chances de vaga para a próxima Libertadores? Tem, e boas. • O Palmeiras segue firme em duas frentes e com futebol para justificar o rótulo de favorito. Do outro lado, o Flamengo passou sufoco contra o Estudiantes, mas sobreviveu. Oscila mais do que deveria para um time desse tamanho, e isso preocupa. • No fim das contas, Flamengo e Palmeiras seguem reinando no cenário nacional, como se fossem Real Madrid e Barcelona, e alimentando o papo da “espanholização” do futebol brasileiro. • Seria ótimo se servissem de exemplo de gestão para os demais clubes. Mas o que vemos é o contrário: times se endividando cada vez mais e gastando o que não têm. • Mas esse papo fica para a próxima coluna. Até lá, seguimos esperando que o Ituano nos devolva da “licença forçada” e dê mais assunto para falar!
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