Em 2023, o time flertou com
a queda em duas frentes, escapando do rebaixamento no Paulista e na Série B com
muita sorte e pouco juízo. Ao final daquela temporada, respiramos aliviados,
como quem agradece por mais um livramento. Mas o futebol tem um senso de humor
muito peculiar, e lições não foram assimiladas. Aconteceu o inevitável. O
desastre tão temido não pôde ser adiado.
2024 veio com um baque
duplo, um soco no estômago: dois rebaixamentos na mesma temporada, um
verdadeiro vexame, com a queda para a Série A-2 no Paulista e para a Série C no
Brasileiro. O gestor Paulo Silvestri até prometeu que o Galo voltaria voando em
2025. O que vimos, no entanto, foi um Galo de asas cortadas, voando baixo. A
promessa de subir em ambas as competições virou mais uma enorme frustração.
Em 2025, o vexame só não foi
maior porque, a duras penas, o Ituano conseguiu manter-se na Série C do
Brasileiro. Na Série A-2 do Paulista, a decepção foi imensa para quem acreditou
nas promessas do gestor. Eliminado de forma contundente pelo Capivariano, o Galo
caiu nas semifinais. Foram menos vexames, é verdade, mas o objetivo principal,
o acesso, passou longe.
O “planejamento” prometido
pode ser classificado como uma quimera. Se o leitor/torcedor “puxar pela
memória”, certamente se lembrará de todos os craques “fabulosos” que vestiram a
gloriosa camisa rubro-negra nestes últimos três anos. Não vou citar nomes,
embora a lista seja bastante extensa. Mas com certeza daria para escalar pelo
menos três dos piores times do Ituano de todos os tempos.
Mas a partir de agora, tudo
há de mudar. O Ituano virou SAF, e com essa modernidade, certamente poderá
contratar com mais sabedoria e cuidado. Com certeza, profissionais mais
qualificados serão contratados para pesquisar e encontrar jogadores mais
adequados às necessidades do clube. Em 2026, o Ituano será forte como prometido
por aqueles que defenderam com tanto ardor a implantação da SAF.
E como todos aqueles que
sempre gostaram do clube, estamos todos aguardando ansiosos pelas novas
promessas e assertivas daqueles que passaram “de gestores para donos do
Ituano”.
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