OBRIGADO
ROGÉRIO CENI!
Por
Daniel Nápoli
Hoje, no estádio Serra Dourada, o São Paulo terminou sua
trajetória no Campeonato Brasileiro de 2015, com vitória sobre o Goiás,
garantindo sua vaga na Copa Libertadores da América do ano que vem, sem o seu
maior ídolo: Rogério Ceni.
Seria a última chance do goleiro-artilheiro jogar de
forma oficial pelo tricolor. Porém, lesionado, não pode defender a meta que tão
bem guardou ao longo de mais de duas décadas.
Na próxima sexta-feira, dia 11 de dezembro, às 21h, no
estádio do Morumbi, o M1to como também é conhecido, terá seu jogo de despedida, em uma
partida festiva. Homenagem mais do que justo a um atleta, exemplo de
comprometimento e amor ao clube.
Maior goleiro-artilheiro da história do futebol, com 131
gols marcados, Ceni atuou 1.237 vezes com a camisa do São Paulo. Um recorde não
só no clube, mas de todos os tempos do futebol mundial, Rogério estreou pelo
tricolor em 1993, na vitória sobre o Tenerife-ESP por 4x1, no Torneio Santiago
de Compostela, transformando-se em titular da equipe apenas quatro anos depois,
sendo sinônimo de dedicação e paciência, uma vez que teve de aguardar a saída
de outro grande nome de sua posição, o tetracampeão mundial pela Seleção
Brasileira, Zetti.
Desde que chegou ao São Paulo, Rogério conquistou três
Mundiais de Clubes (1992, 1993 e 2005), três Libertadores da América (1992,1993
e 2005), uma Copa Conmebol (1994), uma Copa Sul-Americana (2012), duas Recopas
Sul-Americana (1993 e 1994), três Campeonatos Brasileiro (2006, 2007 e 2008),
um Torneio Rio-São Paulo (2001) e cinco Campeonatos Paulista (1991, 1992, 1998, 2000 e 2005) e um
Supercampeonato Paulista (2002), dentre outros títulos não oficiais, fora as grandes marcas pessoais alcançadas.
Assim como outros grandes atletas, não só do futebol como
também de outros esportes, Rogério devido aos seus feitos, conquistou a
admiração não só do torcedor são paulino, mas também de fãs de equipes raivas,
fato que eleva ainda mais seu status de ídolo. Ceni e São Paulo Futebol Clube
se confundem, porém sua história o faz ficar acima da paixão clubística.
Assim como os "vovôs" de hoje se orgulham de dizer para
seus netos que viram de perto o Rei Pelé jogar, tanto eu, como você ou o
garotinha que está aprendendo o que é futebol e a gostar do esporte, vamos
poder dizer lá na frente, à nossos netos que vimos um certo Rogério jogar. Obrigado
Rogério Ceni
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