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UMA FINAL HISTÓRICA





Por Daniel Nápoli

A edição de 2018 da Copa Libertadores da América, acrescentará um capítulo especial na história da competição. Eternos rivais, Boca Juniors e River Plate, os dois times mais populares da Argentina, farão a decisão do torneio, em uma melhor de dois jogos (marcados previamente para os dias 7 e 28 de novembro),  no Estádio La Bombonera e no Monumental de Nuñez, respectivamente.

Embora seja a primeira vez que o superclássico protagonizará uma final de Libertadores, não será a primeira vez, que as equipes se enfrentarão na competição. 

A primeira delas, foi na competição de 1978, na semifinal. O então campeão Boca empatou o primeiro por 1x1 no Monumental e se credenciou para a final, em que faturou o bicampeonato, ao vencer pro 1x0 em La Bombonera.

Um novo confronto em Libertadores, só foi acontecer 22 anos depois. Pelas quartas de final, o River venceu em casa por 2x1, o jogo de ida, porém na volta, o Boca se classificou para a semifinal, ao vencer por 3x0. Assim como em 1978, posteriormente o time Xeneize ficou com a taça.

Defendendo o título, em 2004 o Boca mais uma vez foi a campo contra o River, pela semifinal. Em La Bombonera, vitória Xeneixe por 1x0, no jogo de ida. Na volta, no Monumental, os Milionários venceram por 2x1, porém na decisão por pênaltis, acabou sendo eliminado pelo maior rival. Provocações e brigas marcaram os dois duelos. Após passagem para a final, o Boca acabou perdendo a decisão para o Once Caldas.

Ambos vieram a se reencontrar em Libertadores, 11 anos depois. Na edição de 2015, pelas oitavas de final, o River venceu por 1x0 e segurou um 0x0 no jogo de volta, para garantir a classificação. O jogo de volta, foi marcada pela torcida do Boca ter jogado spra y de pimenta no vestiário do rival, durante o intervalo. Naquela edição, o River acabou se sagrando campeão.

Para o Boca Juniors, campeão em 1977, 1978, 2000, 2001, 2003 e 2007, vencer este ano, significa igualar o também rival argentino Independiente, como o maior vencedor da competição. Já para o River Plate, campeão em 1986, 1996 e 2015, além de bater o arquirrival e impedir que o mesmo entre ainda mais para a história, significará a conquista do tetracampeonato, que poderá fazer com que o clube se torna o quarto em número de títulos da Libertadores, ao lado do rival Estudiantes.

Não só Buenos Aires, mas a América do Sul irá parar para acompanhar os dois grandes duelos, que certamente acontecerão.

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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