Após mais uma derrota, naquilo que se transformou em verdadeiro “calvário” na Série C do Brasileiro, o Ituano voltará a jogar na próxima segunda-feira, quando receberá o Londrina no Novelli Júnior.
O Galo tem campanha de rebaixado nos últimos dez jogos.
São 4 empates, 5 derrotas e apenas uma vitória, com 23,3% de aproveitamento. Um
desempenho lamentável!
Neste momento o time rubro-negro vive momento muito
difícil. Apenas 3 pontos o separam da Z-4 e por incrível que pareça, também 3
pontos o separam do G-8. Com 17 pontos ganhos, o Ituano tem atrás de si 5
concorrentes que estão na casa dos 16 pontos. Situação nada confortável.
O Londrina, próximo adversário, é o 3º colocado e
certamente dará muito trabalho. Vencer esse jogo é imprescindível para as
pretensões do Galo, seja de permanecer na luta para subir ou simplesmente para
não cair. Dureza!
Na última semana Juninho concedeu entrevista na qual, ao
ser questionado sobre contratações, afirmou ter dito ao treinador Mazola que
“qualquer real a mais, entra no negativo.” Sempre bom lembrar que o Ituano
chegou a essa situação em função dos rebaixamentos ocorridos na última
temporada (2024), fruto das péssimas contratações efetuadas pela gestão
rubro-negra.
Tais rebaixamentos já eram verdadeira “tragédia
anunciada”, uma vez que na temporada 2023 o time já havia tido desempenho
horroroso. Essa dificuldade alegada para contratar nos levam à constatação de
que “só vai piorar”, afinal se não conseguir o acesso à Série B para o próximo
ano, a receita continuará baixa.
E a gestão atual tem contrato com o clube até 2030. Isso
nos permite imaginar que no final do contrato, o Ituano estará em patamar até
aquém daquele encontrado pelos gestores quando assumiram o clube. Pelo menos
naquilo que se refere ao campo desportivo.
Fala-se muito em SAF, como se isso fosse coisa simples.
No caso do Ituano é na verdade, algo bastante complicado, uma vez que envolve a
cessão do estádio, que é patrimônio municipal. Uma SAF é entidade com fins
lucrativos e a cessão do estádio nessas circunstâncias seria algo impensável.
Comenta-se também um possível interesse da Cacau Show em
investir no futebol, algo que de momento, parece bastante vago. Ao ser indagado
sobre o assunto, Juninho recomendou que falassem com a empresa para saber se é
verdade ou não. Não deixa de ser curiosa essa resposta...
Por fim, ao reclamar das críticas, dizendo-se “de saco
cheio” delas, Juninho parece ignorar o péssimo trabalho que a gestão vem
fazendo nos último três anos. Sempre foi elogiado quando o time ia bem. Ele
mesmo reconhece. Aceita-las, saber lidar e tentar aprender com elas é o mínimo
a ser feito. Mais que isso, é dever de um bom gestor.
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