E o Ituano, como de praxe nos últimos anos, vai contando com a sorte para permanecer nas competições que disputa.
Nesse Paulistão não tem sido diferente. Domingo último, empate em jogo sofrível diante do Botafogo em pleno Novelli Júnior. Na quinta-feira uma pedreira pela frente, nada mais, nada menos que o Palmeiras, na Arena Barueri.
O Galo com seus parcos 4 pontos ganhos até o momento, consegue uma incrível proeza: não está na zona do rebaixamento e ainda ocupa a vice-liderança do seu grupo, ainda que bem distante de líder Santos.
Mas o que nos aflige é o
pobre futebol que o time tem apresentado, sobretudo no setor ofensivo. Pobre de
ideias, de gols e de talento, esse sim, muito escasso.
Vinícius Paiva está
retornando e isso é uma boa notícia. Vamos ver em que condições está de volta.
Talento não lhe faltava. Mas o Ituano precisa de atacantes que de fato
resolvam, e nos parece que os profissionais que pesquisam e escolhem os atletas
a serem contratados sofrem de algum tipo de indigência técnica para tal função.
E aí não adianta dirigentes
tentarem atribuir à imprensa ou parte dela a culpa pelas suas péssimas
escolhas. Não é a imprensa que indica, escolhe ou contrata. Dar entrevista ou
se negar não vai alterar nada.
Talvez apenas sirva para nos
evitar o constrangimento de ouvir Marcinho afirmar que o time jogou bem, teve
posse de bola, pratica “futebol vertical”, sempre parecendo ter visto outro
jogo, diferente daquele que vimos.
Diante do Palmeiras com
várias alterações, alguns jogadores que andavam esquecidos tiveram sua
oportunidade e o time até que fazia um bom jogo no primeiro tempo. Mas
limitação tem preço e o elenco do Galo é muito limitado. E o castigo sempre
vem.
Próximos jogos, Água Santa
fora e Mirassol no Novelli. E só vai piorar.
Enfim, o que parece é que teremos que rezar novamente, o
que já se tornou rotineiro.
E vida que segue...
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