O que era bom durou pouco. O Ituano perdeu a invencibilidade no Novelli Júnior, ao ser batido pelo Primavera. E pior, o resultado não refletiu a superioridade do adversário.
Verdade que os resultados vinham mascarando as deficiências do time rubro-negro. Elenco limitado, falta absoluta de qualidade em alguns setores e um uso abusivo dos jovens da base.
O treinador Vinícius Munhoz foi demitido como se a culpa fosse exclusivamente sua. Padrão de jogo para um grupo tão limitado (em quantidade e qualidade) é tarefa impossível.
Critiquei neste espaço a sua contratação. Entendia, e ainda entendo, que o treinador não era a melhor escolha para o momento que o clube vivia. Se fosse para investir em um nome mais novo, melhor manter Chico Elias que já estava no clube e conhecia o grupo de jogadores, especialmente os da base.
Não foi esse o entendimento dos gestores do Galo e “deu no que deu”. Mais uma trapalhada a ser acrescentada às inúmeras perpetradas por eles nos últimos dois anos.
A Série A2 é lugar para “cascudos” , assim como a Série C do Brasileiro. São as duas competições que o Galo disputa nesta temporada, após os lamentáveis rebaixamentos de 2024.
Com esse grupo de jogadores o Ituano tem mais chances de seguir ladeira abaixo do que voltar ao lugar que ocupava até então. No Paulista, muito mais por incompetência dos concorrentes (São Bento e Rio Claro, principalmente) do que por méritos próprios, o time poderá “escapar”, mas temo pela sua sorte na Série C do Brasileiro.
Neste sábado vai a Santo André para enfrentar o “Ramalhão” em mais um jogo perigoso. Uma eventual derrota poderá confronta-lo, mais uma vez, com a triste realidade. Pena que o mundo em que vivem os gestores do clube parece não fazer parte dessa “realidade”.
E assim seguem com aquela chamada fala do “me engana que eu gosto”. Como o jogador Yan Rolim, que afirmou terem estudado o time do Primavera. E o que se viu é que “não passaram na prova”...
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