DJANGO BRILHOU COM A CAMISA DAS DUAS EQUIPES SENDO MAIOR
GOLEADOR DE AMBAS
Por Daniel Nápoli
O time de Itu volta a enfrentar a equipe de Indaiatuba em uma competição após o clássico ter vivido seu auge nos anos 1980.
Ao falar do clássico entre o Galo e o “Fantasma da Ituana”, não se pode deixar de falar do ex-atacante Luiz Paulo Lemes, o Django.
“Django não perdoa, marca”, já dizia o radialista Crocco Júnior e depois o bordão foi encampado por outros como o saudoso Vicente Elias Schanoski. A frase já resume o que era “Djangol”, apelido dado pelo jornalista e radialista Moura Nápoli, que fez tal “batismo” muitos anos antes da onda Robgol, Gabigol e por aí vai...
Django brilhou com as duas camisas e é o maior artilheiro da história dos dois clubes. Se não for o único é um dos poucos jogadores da história a ser o maior artilheiro em todos os tempos de mais de uma agremiação.
Pelo Ituano, somando suas passagens (1978-1979 e de 1984 a 1986), anotou 147 gols, sendo campeão da Copa Casper Líbero (1984 e 1986). Pelo Galo, foi artilheiro da Terceira Divisão, em 1979, com 17 gols e o maior goleador da Segunda Divisão, em 1986, com 23 gols.
Já pelo Primavera, entre 1981 e 1983, anotou 63 gols, sendo campeão do Grupo Branco da Federação Paulista de Futebol, em 1982. Pelo “Fantasma da Ituana”, ainda foi o artilheiro da Segunda Divisão, em 1982, anotando 24 gols.
Pelo Ituano, Django marcou um gol contra o Primavera em cinco jogos e pelo Primavera marcou quatro gols contra o Ituano, em quatro partidas.
Ao MOMENTO do ESPORTE, o eterno artilheiro falou como foi atuar pelas duas equipes.
“O Ituano me deu a minha primeira oportunidade como profissional. Até meus 21ano eu jogava amador, salão e trabalhava em uma empresa. Foi o Vicente Elias Schanoski que me levou para o profissional. Sou grato. Depois voltei e já tinha meu nome. O Primavera me deu oportunidade de eu ficar conhecido nacionalmente com os empréstimos para o Juventus e o Santa Cruz, para jogar a primeira divisão. É muito gratificante ser o maior artilheiro da história dos dois clubes e um privilégio. É muito gratificante ser querido por ambos”.
Legado
O legado de Django não parou por aí. Trévor, seu filho mais velho, seguiu seus passos e também atuou por Ituano e Primavera.
Pelo time de Indaiatuba foi campeão Sub-20 e campeão paulista da Série B1 (ambos em 2001) e pela equipe de Itu, fez parte do elenco campeão paulista da Série A1, em 2002.
Django comenta a respeito. “Pra mim foi muito bacana, gratificante vê-lo seguir a carreira de jogar e atuar pelos clubes em que brilhou”.
O eterno ídolo conclui, deixando uma mensagem aos atuais elencos de Ituano e Primavera. “Que continuem trabalhando para chegar entre os oito. Depois é outro campeonato. Quanto mais estiverem focados, melhor”.
Fotos:
Arquivo pessoal
Eu morrei em Itu até 2000, quando era frequentador assíduo do Novelli Junior e torcedor apaixonado do Galo Rubronegro de Itu! Agora, desde 2001 minha paixão se tornou tricolor!
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