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O BRASIL NAS COPAS


Por Daniel Nápoli

1998

Tetracampeão mundial, o Brasil foi para a Copa do Mundo de 1998, com imenso favoritismo para a conquista do penta. Mesmo após o polêmico corte envolvendo o atacante Romário, um dos principais nomes da conquista do título no Mundial anterior, os brasileiros contavam ainda com o craque Ronaldo,  eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA nas duas temporadas anteriores.

O técnico Zagallo, levou para o Mundial disputado na França, os seguintes nomes:

Goleiros – Taffarel (Atlético-MG), Carlos Germano (Vasco da Gama) e Dida (Cruzeiro)

Laterais – Cafú (Roma/ITA), Roberto Carlos (Real Madrid/ESP), Zè Carlos (São Paulo) e Zé Roberto (Flamengo)

Zagueiros – Júnior Baiano (Flamengo), Aldair (Roma/ITA), Gonçalves (Botafogo-RJ) e André Cruz (Milan/ITA)

Volantes – César Sampaio (Yokohama Flügels/JAP), Dunga (Jubilo Iwata/JAP), Émerson (Bayern Leverkusen/ALE) e Doriva (Porto/POR)

Meias- Giovanni (Barcelona/ESP), Rivaldo (Barcelona/ESP), Leonardo (Milan/ITA) e Denílson (Real Betis/ESP)

Atacantes – Ronaldo (Inter de Milão/ITA), Bebeto (Botafogo-RJ) e Edmundo (Fiorentina/ITA)

O Brasil estreou no Mundial de 1998, no dia 10 de junho, no Stade de france, em Saint-Denis, diante da Escócia. Em um jogo apertado, o Brasil ganhou por 2x1, com gols de César Sampaio e Boyd (contra).
No dia 16 de junho, em Nantes, o jogo foi mais tranquilo diante do Marrocos, com vitória por 3x0, com Ronaldo, Rivaldo e Bebeto sendo os autores dos gols.

No terceiro e último jogo da primeira fase, o Brasil jogou no Estádio Vélodrome, em Marselha, diante da Noruega, no dia 23 de junho. Apesar de sair na frente aos 33 minutos do segundo tempo, com Bebeto, os brasileiros sofreram a virada, perdendo por 2x1.Apesar da derrota, o Brasil terminou a primeira fase, na ponta de sua chave. O adversário nas oitavas de final, seria o Chile.

No dia 27 de junho, no Parque dos Príncipes, em Paris, Brasil x Chile voltaram a se encontrar em uma Copa do Mundo, após a semifinal de 1962, quando os brasileiros levaram a melhor.

Apesar dos chilenos contarem com um bom elenco, o Brasil garantiu sua classificação para as quartas de final, com facilidade ao golear por 4x1, com gols de César Sampaio e Ronaldo (duas vezes cada um).

Pelas quartas de final, o Brasil encarou a Dinamarca, no dia 3 de julho, em Nantes. Em confronto dramático, os brasileiros saíram atrás no marcador, mas chegaram a virada com Bebeto e Rivaldo.Já no segundo tempo, os dinamarqueses chegaram a empatar aos cinco minutos. Porém, nove minutos depois, Rivaldo marcou seu segundo tento no jogo, selando a vitória da seleção canarinho por 3x2. Pela segunda Copa seguida, os brasileiros iriam encarar a Holanda.

Em Marselha, no dia 7 de julho, Brasil x Holanda certamente fizeram a partida mais dramática daquele torneio. Com ambas as seleções possuindo um elenco tecnicamente melhor do que quatro anos antes, fizerma um jogo muito mais interessante e perigoso, com grandes chances para os dois lados.

O Brasil saiu na frente com Ronaldo, no primeiro minuto do segundo tempo. Quando os brasileiros já comemoravam a classfiicação para a decisão, Kluivert empatou o confronto aos 43 minutos, havendo assim prorrogação.
Após o empate persistir na prorrogação, a decisão da vaga foi para os pênaltis e aí, brilhou a estrela do goleiro Taffarel, que ao pegar os pênaltis de Cocu e Ronald de Boer e ver Ronaldo, Rivaldo, Émerson e Dunga converterem suas cobranças, garantiu o Brasil em mais uma final de Copa do Mundo, a segunda seguida e a sexta na história.

A decisão, ocorrida no dia 12 de julho, diante da França, dona da casa, foi cercada de polêmicas. O centro das atenções, o atacante Ronaldo, sofreu uma misteriosa convulsão (tendo sua causa até hoje desconhecida)  na véspera da decisão e era dúvida para o jogo.



Se o ocorrido influenciou no resultado, ninguém sabe, mas o que se viu foi a seleção brasileira apática, com os franceses jogando a partida de suas vidas. Conclusão, vitória da França por 3x0, com dois gols de Zidane e um de Pétit.
A França se tornava a sétima seleção a se sagrar campeã e até o momento, a última anfitriã a conquistar a taça.




Moura Nápoli

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