Pois é caro leitor torcedor rubro-negro. Quando escrevo esta coluna o Galo ocupa a última colocação no Brasileiro B. Dois jogos, duas derrotas e o pior saldo de gols entre todos os clubes participantes.
Ora dirão alguns, “estamos
apenas no início da competição e muita água ainda vai rolar”. Verdade, mas é
preocupante essa “familiaridade” do Ituano com as últimas posições nas
competições das quais tem participado. Preocupante e assustadora. Ainda que
reconheçamos a competência do treinador Alberto Valentim, não podemos esquecer
que “sem ovos não se faz uma simples omelete”.
No caso do Ituano, sem
atacantes não se faz gols. Não consigo acreditar na dificuldade que os
dirigentes do Galo demonstram para contratar atacantes. Pensar que há pouco
tempo tínhamos Rafael Elias e Aylon. De uns tempos para cá fomos obrigados a
torcer para Chrigor, Quirino, Cadorini, Salatiel, Hélio Borges, Pablo Diego...
Uma vasta coleção de jogadores que não poderiam e não deveriam vestir a camisa
rubro-negra.
Neste sábado o Galo receberá
o Novorizontino no Novelli Júnior. Não dá para alimentar muita esperança de uma
reviravolta nas atuações apresentadas até aqui. Trata-se evidentemente de um
adversário muito difícil e que alimenta fundadas pretensões de subir para a
Série A. Incrível, mas um empate até seria considerado resultado aceitável.
E na rodada seguinte, o
Goiás fora de casa. Ou seja, quase que com certeza o Ituano continuará ocupando
a última colocação do campeonato nas próximas duas rodadas. Em seguida, Sport
Recife em casa e Mirassol fora. “Molezinha!”
A diretoria sabia muito bem
das dificuldades do Brasileiro e o alerta, se podemos chamar assim, já foi dado
com o rebaixamento no Paulista. Mas pelo jeito as lições custam a ser
aprendidas e assim vamos com defesa que todos passam e ataque que nunca marca.
Só nos resta torcer para um milagre, mas isso não ocorre todo dia.
Podem me chamar de
pessimista. Eu prefiro acreditar nos sinais. E até agora eles foram péssimos.
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