Nesta semana Juninho
concedeu uma ótima entrevista ao amigo Moura Napoli, que fez perguntas diretas
e totalmente pertinentes. Mérito para Juninho que não deixou nenhuma sem
resposta. Mesmo discordando de algumas delas, respeito seu posicionamento.
É óbvio que não poderia
desqualificar seus jogadores e tampouco os profissionais de sua equipe de
trabalho. Desmotivá-los ainda mais na atual circunstância seria um “tiro no
pé”.
Mas com todo o respeito,
defender um profissional – Beto Souza – que claramente não vem sendo feliz em
suas escolhas não tem sentido. Falar em “estudo” nas contratações só piora as
coisas. São tantos os exemplos de más escolhas que nem vou me dar ao trabalho
de citá-las.
Não há estudo que as
justifique. Não é porque foi bem na base do Corinthians e elogiado por alguns
profissionais que se tornará intocável. Seu trabalho precisa ser analisado com
objetividade e são pelo menos dois anos de péssimas escolhas. Dinheiro jogado
fora, jogadores que não renderam e outros que não tinham condições de vestir a
camisa rubro-negra tivemos em profusão.
Não é possível imaginar que
um atleta que nunca fez gols por onde passou transformar-se-á num artilheiro
excepcional só ao vestir a gloriosa camisa do Ituano. Enfim, quem paga seu
salário é o Juninho e a responsabilidade também fica com ele. Mas já
testemunhamos o resultado dessas escolhas nas últimas competições.
Para encerrar, me pediram opinião quanto ao “caso Person”. Vejo como algo comum no futebol. Muita gente já passou por isso e Person tem crédito. Não vale à pena fazer disso um “cavalo de batalha”. Vida que segue.
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