O Ituano receberá a Ponte Preta neste domingo no Novelli Júnior. Jogo importante porque uma vitória significará a saída da última posição na tabela. E ainda permitiria ao Ituano ultrapassar a própria Ponte na classificação. Sem dúvida, um jogo de muita responsabilidade.
A Ponte está bastante modificada em relação ao time que
fez campanha deprimente na Série B do ano passado. Contratou novos jogadores e
Mateus Régis (ex-São Bernardo) merece destaque. Mas a exemplo do Ituano não
começou tão bem o Brasileiro nesta temporada.
O Galo por sua vez, depois da vitória sobre o então líder
Sport alimentou esperanças no torcedor rubro-negro. Mas diante do Mirassol
retomou a mesma toada dos últimos tempos. Uma atuação pífia, daquelas de dar
vergonha. Noventa minutos sem dar um único chute ao gol do Alex Muralha, que
nem tão “muralha” é assim.
A vitória diante do Sport acabou por lembrar em muito
aquela obtida diante do Corinthians no Paulistão. Podemos até afirmar que são
acidentes que acontecem no futebol. Estamos no final de maio e foi a segunda
vitória da Galo na temporada. Acompanho o Ituano há muito tempo e confesso que
nunca vi tamanha indigência técnica e tantos maus resultados como nesses dois
últimos anos. É simplesmente lamentável.
E ainda temos que ouvir dos gestores que o elenco é bom e
o time precisa de contratações pontuais. Sim, num time de onze jogadores, pelo
menos SETE contrações pontuais. Sim, porque do jeito que está o caminho todos
sabemos, será a Série C. E aí, mais dinheiro perdido, menos investimento e o
time vai ladeira abaixo.
Esse elenco atual do Ituano é sofrível. Paulino,
Claudinho, Tony Anderson, Vinícius Paiva e Leozinho se salvam, mas não tem
reservas à altura. Person, bom jogador, vive fase apagada. Os demais não podem
ser titulares de um time como o Ituano. Pode ser difícil aceitar, mas é a
realidade. Alguns sequer deveriam frequentar o banco de reservas...
Enfim, até a janela de julho não há o que fazer. Vamos
todos sofrer juntos e rezar. Rezar muito! E torcer para que amanhã o Ituano
consiga superar a Ponte.
Afinal, tratando-se de futebol, tudo é possível.
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