Moura Nápoli/Daniel Nápoli
Na última sexta-feira (05), em Doha, a FIFA realizou o sorteio para a definição dos grupos da Copa do Mundo de Futebol Masculino, que será realizada entre novembro e dezembro deste ano, no Catar.
O Brasil, único país a disputar todas as edições do Mundial, integrará o Grupo G, juntamente com Sérvia, Suíça e Camarões. As duas primeiras seleções , foram nossas adversárias na Copa de 2018, enquanto Camarões em 2014.
O
MOMENTO do ESPORTE ouviu três profissionais da imprensa, que fizeram uma
análise do sorteio. Confira:
Vander Luiz -
Jornalista
“Não vejo com tanto interesse o sorteio dos grupos da Copa do Mundo. Vale pelo lado histórico, o Brasil terá dois adversários da Copa da Rússia (Sérvia e Suíça). A Seleção Brasileira já enfrentou de certa forma a Sérvia quando fazia parte da Iugoslávia na abertura da Copa do Mundo de 74 da Alemanha. Aliás, tinha 7 anos de idade e as minhas primeiras lembranças dos jogos de uma Copa Mundo são dessa edição. O jogo sofrido com defesas importantes de Émerson Leão no empate por 0 a 0.
Tirando
o lado histórico e o retrospecto das seleções nas últimas eliminatórias e nas
competições não tem essa conversa de escolher adversário. Que está preparado
entra em campo e joga bola.
Pode me chamar de engenheiro de obra pronta, mas prefiro o lado histórico. Estou um pouco cansado de tantas mesas redondas, de intermináveis conversas parecidas com aquelas que a gente tinha na escola ou no encontro com amigos em festas e bares. É muito palpite. Sinto a falta de reportagens.
Os
tempos mudaram, posso ser chamado de saudosista, mas não estou fora das redes
sociais. Tem jogador da Seleção Brasileira que nunca ouvi a voz dele. Para não
dizer que a festa passou em branco, a mascote é uma das melhores dos últimos
anos.”
Nilson César - Jornalista/narrador
“Vai
passar, o Brasil vai passar. Seria uma vergonha se não passasse para a fase
seguinte da Copa do Mundo. Brasil e Suíça talvez passem para a fase seguinte.
Tomara que seja primeiro colocado do grupo, tem todas as condições. Vai pegar
dois europeus, a Suíça e a Sérvia. Não teremos jogo mole. Não pense que algum
jogo será mole, mas o Brasil passa. A primeira fase eu estava temeroso se
pegássemos outras seleções. Pegou um grupo relativamente tranquilo.”
Capitão Hidalgo – Radialista/comentarista
esportivo
Eu
diria que este não é um momento de ufanismo. Agora seria importante ver a
realidade. A campanha que realizou com o Time nessas eliminatórias em termos de
números eu vou dizer que é incomparável. No entanto a gente tem que olhar a
maneira que está o futebol sul-americano e que há um notório e acentuado
enfraquecimento. Eu não vejo isso com muitas condições de chegar a mais um
título. Agora é manter a calma, afinal, jogar contra uma Suíça, jogando
totalmente diferente de outros tempos, Sérvia e Camarões, que já exportam seus
jogadores, eu não estou tão tranquilo assim e o Brasil tem que se espertar.
Fotos
- Divulgação
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