A FIFA confirmou alterações no formato de disputa para a
Copa do Mundo, a partir de 2026. Com isso ao invés de 32 países, o torneio contará com a
participação de 48 deles, que, durante a primeira fase, serão divididas em 16
grupos de três seleções cada, classificando-se duas de cada chave para a
segunda fase, onde terá início o mata-mata até ser conhecido o grande campeão
mundial.
Mesmo com a mudança, o calendário de disputa será o mesmo
(32 dias), não sendo alterado o período de treinamentos e de descanso, com as
seleções finalistas fazendo a mesma trajetória de sete jogos que vem realizando
nas últimas edições.
A decisão dividiu o mundo do futebol, uma vez que ainda
não ocorreu o anúncio dos destinos das “vagas extras”, ou seja, não se sabe
quais as Confederações serão agraciadas e a quantidades de novos “ingressos”.
Para valer o objetivo da medida que é aumentar ainda mais
a audiência, a receita e a dar chances a outros países poderem participar do espetáculo
a FIFA terá de planejar cuidadosamente.
Caso contrário, será um “tiro no pé”, correndo o risco
até de reduzir o nível técnico da mais importante competição futebolística do
planeta. Por exemplo, aumentar em duas ou mais, as vagas para o
futebol africano, asiático ou da Oceania, poderia sim dar chances dos “menos
favorecidos” participaram da Copa, mas será mesmo o ideal? Ao invés de “homenageá-los”,
há o risco de haver um desserviço a esses países, que sem experiência, poderiam
apenas cumprir tabela, ou até mesmo sofrer goleadas, já que em tese, essas
seleções já teriam “sofrido” nas eliminatórias”.Acredito que esses continentes
devem sim ter mais vagas, duas já seria o suficiente.
Para a melhoria de fato, além de incluir mais seleções
dos continentes com menos vagas, hoje, deveriam ser destinados “ingressos” em
maior número para a Europa e e no máximo mais uma ou duas para a América do
Sul.
No “Velho Continente”, cansamos de ver nas eliminatórias,
após sorteio, chaves com três grandes seleções disputando uma vaga direta e
outra na repescagem, com uma delas ficando de fora da Copa do Mundo, enquanto
seleções de menor nível técnico avançavam simplesmente por uma “sorte melhor”.
Quantos vezes presenciamos grandes jogadores como
Cristiano Ronaldo, Robben, Henry, Ribery, Shevchenko, Ibrahimovic, dentre
tantos outros, correndo o risco ou até mesmo ficando pelo caminho, simplesmente
pelo cruzamento das chaves?
Com o aumento de vagas, poderão ser corrigidas essas “injustiças”.
Se três seleções teoricamente fortes, caírem no mesmo grupo, poderão se
classificar ainda para o mundial. Com isso haveria um fortalecimento do
torneio.
Se falando em América do Sul, no máximo duas vagas a mais
seria o suficiente, devido ao número de seleções participantes das
eliminatórias.
Caso contrário, nem precisaria haver disputa, já que os dez
países estariam automaticamente classificados.
Um formato de distribuição ideal de vagas seria: duas
para a África, duas para a Ásia, duas para a Oceania, duas para a América do
Sul, duas para a Concacaf (América do Norte/Central) e seis para a Europa.
E vocês, o que pensam a respeito? A mudança será benéfica
para o futebol ou o “inchaço” do torneio será prejudicial tecnicamente?
Nenhum comentário:
Postar um comentário