GUERREIRAS DE OURO
Por Daniel Nápoli
Com a vitória por 3x1 sobre os EUA, a seleção brasileira de
vôlei feminino conquistou o bicampeonato olímpico. Depois de um primeiro set em
que o Brasil parecia apático, as meninas comandadas brilhantemente por José
Roberto Guimarães, colocaram a cabeça no lugar e deram um verdadeiro show em
quadra, show de campeãs olímpicas, ou melhor bicampeãs olímpicas.
A conquista foi sem dúvida nenhuma da superação. Sofrendo
desde o ano passado com seguidas lesões de peças importantes, sendo a mais
triste delas a da ponteira Natália, que ficou praticamente um ano sem atuar aos
retirar dois tumores de seu tornozelo esquerdo.
Com Natália recuperada e na equipe brasileira que foi a
Londres, outro problema. Chegam as Olimpíadas e os resultados não acontecem.
Por pouco um brilhante time não é eliminado ainda na primeira fase.
Termina a fase inicial e com ela ficam todos os problemas e
a seleção renasce na competição. Sheila (principalmente), Thaisa, Fernanda
Garay, Fabiana e Jaqueline inspiradíssimas, o Brasil venceu “fantasmas” e
adversários como Rússia, Japão e EUA, mostrando que ainda possuem o melhor
voleibol do planeta.
Se com a conquista em Pequim e pela fibra com que
enfrentaram inúmeros problemas antes de Londres, essas jogadoras eram as
meninas de ouro, agora então podemos chama-las de guerreiras de ouro!
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