Pela primeira vez temos um clube do Amazonas com
investimento e organização que permitam alimentar sonhos mais ambiciosos. Na
15ª posição, com um jogo a menos, o time “manauara” ainda poderá subir alguns
degraus na classificação. Assim, o Ituano que se cuide.
A boa notícia é que a defesa, ainda a mais vazada da
competição, sofreu apenas um gol nos últimos três jogos. Em compensação, o
ataque que até então fazia gols, passou em branco nos últimos quatro jogos.
Está difícil achar o equilíbrio entre defender e atacar.
Chegaram alguns reforços que poderão acrescentar algo de bom e a esperança é de
que o segundo turno seja diferente.
Juninho concedeu uma entrevista interessante na última
semana. Surpreendeu a afirmação de que “esta é a folha de pagamento mais cara
desde que ele aqui está”. Confesso que não consegui encontrar explicação razoável
para isso. Certamente o nível dos jogadores não explica.
Não falou em reforços para o setor ofensivo, parecendo
muito satisfeito com Salatiel e Cia. Uma pena, porque o ataque precisa sim,
pelo menos de um camisa nove mais efetivo.
A comparação com a situação de 2022, acreditando que o
time poderá repetir o feito de então, me parece excessivamente otimista.
Naquela ocasião o Galo ocupava a 16ª posição, fora da zona de rebaixamento e
terminou na sexta colocação, com Cruzeiro, Grêmio, Vasco e Bahia nas quatro
primeiras. A diferença é que aquele time e elenco eram superiores ao atual,
principalmente em termos ofensivos.
O Ituano, assim como o Guarani, está muito atrás na
classificação. E não basta vencer. Precisa torcer para que outras equipes não
consigam somar pontos.
Enfim, tempo para reagir existe. Vamos acreditar que
Juninho esteja certo quando diz que “é uma questão de confiança e que essa está
vindo”.
É o que nos resta
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