DE PALESTRA ITÁLIA À PALMEIRAS
Por Daniel Nápoli
Foto: Blog Memória Alvi-Verde

Durante a Segunda Guerra Mundial, no ano de 1942, o clube
foi obrigado a mudar de nome, passando de Palestra Itália para Sociedade
Esportiva Palmeiras. Isso porque o Brasil, na época governado pelo presidente
Getúlio Vargas, declarou guerra aos país do “Eixo” (Alemanha, Itália e Japão),
ficando com os países “Aliados” (EUA, URSS, Grã-Bretanha, França, entre
outros). Sendo assim, a instituição teria de alterar seu nome para em nada
lembrar os italianos, seus inimigos de guerra.
Segundo informações na época, dirigentes do São Paulo
Futebol Clube é que estariam por trás, pressionando as autoridades para que o
Palestra mudasse de nome, respeitando a legislação nacionalista vigente na
época. À partir do episódio, de uma simples rivalidade nos gramados, nasceu uma
inimizade entre alviverdes e tricolores.
No mesmo ano, em sua primeira partida com o novo nome
(Palmeiras), o clube sagrou-se campeão paulista pela oitava vez ao bater o
próprio São Paulo na decisão por 3x1 gols de Cláudio, Del Nero e
Etchevarrieta), com os tricolores abandonando o gramado antes do final do jogo,
irritados após a marcação de um pênalti para o Verdão.
Na oportunidade, torcedores e jogadores palmeirenses diziam
orgulhosos: “Morreu líder e nasceu campeão”, em alusão à mudança do nome da
instituição.
Na histórica partida, o Palmeiras atuou com o seguinte time:
Oberdan; Junqueira e Begliomini; Zezé Procópio, Og e Del Nero; Cláudio,
Valdemar Fiúme, Villadoniga, Lima e Etchevarrieta. O técnico era Del Debbio.
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