O MITO ADEMIR DA GUIA
Foto: Blog Rabisco do Antenor
Filho do lendário zagueiro Domingos da Guia, Ademir iniciou
sua carreira (assim como seu pai e seus tios Luiz, Ladislau e “Médio” da Guia),
no Bangu, aos 18 anos de idade. Permaneceu no clube carioca por um ano, se
transferindo para o Palmeiras.
O “Divino” como ficou conhecido, herdou o apelido do pai,
pois ambos jogavam com muita classe, chegou ao Verdão no ano de 1962 e com seu
estilo de jogo altamente técnico, combinado com o de outros grandes craques,
fez surgiu a “Academia de Futebol”, no Parque Antarctica, dando muitas alegrias e títulos ao torcedor
palmeirense.
Ademir tornou-se o maior ídolo do clube ao conquistar cinco
Taças Brasil (O Campeonato Brasileiro da época), um Torneio Rio-São Paulo e
cinco Campeonatos Paulista, além de levar o Verdão à final da Copa Libertadores
de 1968, contra o argentino Estudiantes. O craque ainda ostenta a marca de 901
jogos pelo clube, sendo o recordista absoluto de partidas pelo alviverde, que
se for ultrapassada, deverá demorar muitos anos ainda. Além de ter anotado 153
gols.
O eterno camisa 10 do palestra, atuou pelo clube até o ano
de 1977, quando se afastou dos gramados. Mas em 1984, o Palmeiras realizou um
amistoso no qual foi marcada, de fato, sua despedida como jogador.
Mesmo tendo grandes atuações pelo Palmeiras, na seleção o
ex-jogador não teve a mesma chance. Contemporâneo de craques como Pelé,
Garrincha, Tostão e Rivellino, Ademir atuou com a “amarelinha” em apenas 12
jogos, sem marcar um único gol. Seu “ponto alto” na seleção foi a convocação
para a Copa do Mundo da Alemanha, em 1974, onde disputou um jogo (a decisão do
terceiro lugar),contra a Polônia. Na oportunidade o Brasil saiu derrotado por
1x0.
Para muitos palmeirenses que viveram a época, falam até hoje
que se Ademir tivesse sido convocado para a Copa do Mundo da Inglaterra de
1966, o Brasil teria tido uma melhor sorte.
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