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CENTENÁRIO DE LEÔNIDAS DA SILVA

Diamante Negro foi o maior jogador brasileiro da primeira metade do Século 20


Se estivesse vivo, Leônidas da Silva, o Diamante Negro, estaria festejando hoje, 6 de setembro, 100 anos de vida.

Leônidas, que ficou conhecido como Homem-Borracha e Diamante Negro, iniciou sua carreira no São Cristóvão em 1923, encerrando-a no São Paulo, em 1950. Durante esse período, passou por Botafogo, Vasco e Flamengo, entre outros times, além do Peñarol, do Uruguai. Defendeu também as seleções Carioca e Brasileira.

Depois que deixou os gramados, foi treinador do São Paulo entre 1950 e 1955. Como jogador, na primeira metade do Século 20, só teve rivais à altura no Brasil em Heleno de Freitas e Arthur Friendereich.

No fim dos anos 50 tornou-se comentarista esportivo da Rádio Panamericana, hoje Jovem Pan, onde atuou até 1974, tendo se afastado devido a problemas de saúde (Mal de Alzheimer), doença que lhe tiraria a vida em 2004.

Leônidas é considerado um dos maiores atacantes do mundo em todos os tempos. O jogador imortalizou uma jogada de gol, que passou a ser chamado "gol de bicicleta".

Depois de conquistar muitos títulos cariocas e internacionais pelo Vasco da Gama, Botafogo, Flamengo e Seleção Carioca, transferiu-se em 1942, já veterano e com a carreira supostamente em baixa, para o São Paulo FC, que na época pagou 200 contos de reis, uma fortuna. A maior transação do futebol brasileiro até então.

Quando chegou à São Paulo, vindo do Rio de trem, Leônidas surpreendeu-se com a recepção da torcida paulista que praticamente o levou nos braços pelas ruas da cidade até a então sede do São Paulo, no centro.

Os cariocas e os rivais paulistas ironizaram dizendo que o São Paulo havioa comprado "um bonde".

No Tricolor, Leônidas, mesmo veterano, conquistou 5 campeonatos Paulista (1943, 45, 46, 48 e 1949).

Numa época em que a palavra marketing sequer existia, a fábrica de chocolates Lacta pagou-lhe um bom dinheiro para batizar um chocolate com o nome Diamante Negro, em sua homenagem.

Nenhuma fábrica de bicicletas, na época, teve a feliz idéia de lançar um produto com seu nome. Teria sido um sucesso, sem dúvidas.

O gol de bicicleta, criado por Leônidas, foi executado pela primeira vez em abril de 1932, pelo Bonsucesso. Pelo Flamengo foi um gol em 1939, contra o Independente-ARG.

Pelo São Paulo fez dois: em junho de 1942, quando o São Paulo perdeu para o Palestra por 1x2 e o mais famoso de todos, em 1948, no Pacaembu, na vitória sobre o Juventus por 8x0.

Uma curiosidade: na Copa do Mundo de 1938, Leônidas marcou um gol de bicicleta, mas o árbitro anulou o gol, que desconhecia tal jogada.

Debilitado pela doença, Leônidas da Silva viveu seus últimos 30 anos em uma casa de saúde na cidade de Cotia-SP, onde sua esposa Albertina Santos visitava-o diariamente.

Leônidas da Silva faleceu em 24 de janeiro de 2004 devido ao Mal de Alzheimer, sem qualquer lembrança de ter sido um dos maiores jogadores do Brasil e do Mundo. O mais importante no Brasil antes de Garrincha e Pelé.

Vale destacar, para finalizar, que a permanência de Leônidas na casa de saúde, até seu falecimento, foi custeada pelo São Paulo FC.
Moura Nápoli

Moura Nápoli

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