Por Daniel Nápoli
Com
a eliminação do Brasil diante da Bélgica, caiu a última seleção fora do
continente europeu na Copa do Mundo da FIFA 2018. Com isso já é certa a 12ª
conquista de Mundial da Europa, em 21 edições do torneio.
A
última vez em que a semifinal foi 100% composta por europeus, foi no Mundial de
1982, disputado na Espanha. Na época, Itália (campeã), Alemanha (vice), Polônia
(terceiro lugar) e França (quarta colocada) foram as seleções protagonistas.
Anteriormente a 1982, os europeus dominaram em 1934 e 1966.
Agora
em 2018, França, Bélgica, Inglaterra e Croácia lutarão pela taça, tendo apenas
franceses e ingleses sentido o gostinho de conquistar o título.
Na
terça-feira (10), às 15h, em São Peterburgo, França x Bélgica disputarão uma
vaga na final. Curiosamente, medirão forças as seleções com o futebol mais
vistoso desta edição. Embora favoritos, contando com nomes como Griezmann,
Mbappé, Giroud e cia, os franceses terão pela frente o melhor ataque da
competição, com 14 gols marcados em cinco jogos, liderados por Hazard, De
Bruyne e Lukaku, que miram uma classificação inédita à decisão.
Do
outro lado, Inglaterra x Croácia, medirão forças na quarta-feira (11), às 15h,
em Moscou, em uma semifinal de retornos. Os ingleses voltam a jogar a fase da
competição, após 28 anos de ausência. Na última vez, no Mundial de 1990, na
Itália, os ingleses caíram na disputa por pênaltis diante da futura campeã
Alemanha (4x3),após empate por 1x1 no tempo normal, que persistiu na
prorrogação.
Após
a quebra do tabu, liderados pelo artilheiro do torneio até o momento (Harry
Kane, com 6 gols), esperam derrubar um jejum ainda mais longo: o de chegar a
uma final de Copa do Mundo depois de 52 anos.
Já
os croatas, voltam a uma semifinal, depois de surpreender o mundo do futebol,
há 20 anos, na França. Modric. Rakitic e Mandzukic, são a esperança da Croácia
para impedir o sonho dos inventores do futebol
a levar a taça “ de volta para casa” e chegar à decisão, para quem sabe
alcançar um título inédito.
Promessas
de dois grandes jogos, em uma Copa do Mundo que, mesmo sem os chamados grandes
craques nas partidas finais, não deixa de ser emocionante!
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