Por Daniel Nápoli
Embora
tenha perdido o título da Copa do Mundial em uma dolorida decisão diante do
Uruguai, no Maracanã, Ademir de Menezes teve seu nome gravado na história ao
disputar o Mundial de 1950.
O
então jogador do Vasco da Gama, tornou-se o segundo brasileira artilheiro de
uma edição do mundial e o primeiro goleador do torneio no pós-guerra, já que
devido a Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
não foram realizadas as Copas do Mundo de 1942 e 1946.
Logo
na estreia do Brasil no Mundial de 1950, Ademir marcou duas vezes na goleada
diante do México. Ainda na primeira fase, após “passar em branco” no empate de
2x2 diante da Suíça, o goleador balançou a rede na vitória de 2x0 frente a
Iugoslávia.
Veio
o quadrangular final e com ele um Ademir arrasador, que fez quatro gols sobre a
Suécia, na goleada por 7x1 e outros dois contra a Espanha (6x1).
Na
decisão diante do Uruguai, em que o Brasil perdeu de virada por 2x1, Ademir não
balançou a rede, mas entrou para a história.
Curiosamente,
com ele, seguiu-se a "sina" do artilheiro da Copa, que até então
tinha como “castigo” não ser campeão do torneio.
Pela
Seleção Brasileira, Ademir atuou entre 1945 e 1953, marcando 31 gols em 39
partidas, sendo bicampeão sul-americano (1949 e 1952), campeão da Copa Rocca
(1945), campeão da Copa Oswaldo Cruz (1950) e bicampeão da Copa Rio Branco
(1947 e 1950).
Já
em clubes, Ademir atuou por Sport (1939-1942/1957), Vasco da Gama
(1942-1945/1948-1956) e Fluminense (1946-1947), sendo campeão sul-americano de
clubes campeões (1948), tricampeão pernambucano (1939, 1940 e 1941) e
pentacampeão carioca (1945, 1946,1949, 1950 e 1952).
Em
1967, anos após deixar os gramados, foi treinador do Vasco da Gama, ficando na
função menos de uma temporada, tornando-se posteriormente comentarista.
Nascido
em Recife, em 8 de novembro de 1922, Ademir faleceu no dia 11 de maio de 1996,
aos 73 anos, no Rio de Janeiro, vítima de câncer.
Fotos
- Divulgação
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