ASTRO DO BASQUETE , HEXACAMPEÃO DA NBA DOARÁ U$$ 100
MILHÕES DURANTE DEZ ANOS
Por Daniel Nápoli
Após
os protestos realizados nos EUA devido a morte de George Floyd em decorrência
de uma ação policial em Minneapolis, Michael Jordan, o melhor jogador de
basquete de todos os tempos, anunciou na última sexta-feira (05), que irá doar
US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 498 milhões na cotação atual), pelos
próximos dez anos, para ajudar organizações que lutam por igualdade racial no
país norte-americano.
Jordan,
seis vezes campeão da NBA pelo Chicago Bulls (1990/1991, 1991/1992, 1992/1993,
1995/1996, 1996/1997 e 1997/1998) e atualmente proprietário do Charlotte
Hornets, pronunciou a decisão por meio de um comunicado em suas redes sociais.
Confira
o comunicado na íntegra:
“A Jordan Brand somos nós, a
comunidade negra.
A Jordan Brand é mais do que um homem. Sempre
foi uma família. Nós representamos uma família orgulhosa que superou
obstáculos, lutou contra a discriminação em comunidades ao redor do mundo e que
trabalha todo dia para apagar o rastro de racismo e o estrago da injustiça.
O desejo, o
trabalho, a excelência que o mundo tomou conhecimento é o resultado de uma
geração após outra, derramando seus sonhos no próximo.
É 2020, e
nossa família agora inclui qualquer um que aspira ao nosso modo de vida. Ainda
que muita coisa tenha mudado, o pior continua o mesmo.
Vidas negras importam. Este não
é um comunicado controverso. Até que o racismo arraigado que permite que as
instituições do nosso país falhem em completamente erradicá-lo, nós seguiremos
comprometidos em proteger e melhorar as vidas das pessoas negras
Hoje, nós estamos anunciando
que Michael Jordan e a Jordan Brand estarão doando US$ 100 milhões pelos
próximos dez anos para organizações dedicadas a garantir a igualdade racial, a
justiça social e o maior acesso a educação.”
Dias antes de sua decisão, o astro do basquete havia se pronunciado. “Estou
do lado daqueles que se opõem ao racismo e violência arraigados contra pessoas
de cor em nosso país. Basta”, disse Jordan que acrescentou. “Nossa voz
unificada precisa pressionar nossos líderes para mudar nossas leis, caso
contrário, precisamos usar nosso voto para criar mudanças sistêmicas”, conclui.
Foto
- Patrick Kovarik / AFP / Getty Images
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