Por
Daniel Nápoli
Não bastasse a conquista da Copa do Mundo em si, três
capitães entraram para a história não só pelo título, mas pelos gestos
realizados após o recebimento da tão
sonhada taça. Curiosamente, os momentos históricos foram protagonizados por
brasileiros.
Em 1958, ano da primeira conquista brasileira, Bellini,
ao receber a Taça Jules Rimet, estava cercado por fotógrafos, quando Luiz
Carlos Barreto, da revista “O Cruzeiro”,
pediu de forma insistente para que o capitão erguesse o mais alto possível o
troféu, uma vez que não estava conseguindo enxergar o mesmo, para fotografar,
em meio a multidão.
Bellini então ergueu a taça com as duas mãos, acima de
sua cabeça, eternizando assim um gesto, que viria a ser repetido por outros capitães ao longo da história.
A segunda comemoração histórica, se deu em 1970. Na
conquista do tricampeonato mundial, assim que recebeu a Taça Jules Rimet, em
meio a festa, Carlos Alberto Torres beijou a taça, antes de erguê-la.
O gesto pioneiro, também entrou para a história, sendo
repetido por diversos outros capitães em diferentes competições pelo mundo. O
beijo de Carlos Alberto Torres na taça, simbolizou o o caso de amor entre o
brasileiro e o futebol, marcando a consagração definitiva de uma geração de
grandes craques.
Outro gesto que entrou para a história, foi protagonizado
por Cafú, logo após o Brasil conquistar o pentacampeonato mundial, no Japão, em
2002.
Quebrando qualquer protocolo, o lateral subiu no pódio em
que a Taça FIFA se encontrava e ao realizar uma declaração de amor para sua
esposa, gritando “Eu te amo, Regina”, beijou o troféu e o ergueu para bilhões
de pessoas em todo o mundo.
Os três gestos simbolizam que o brasileiro é um povo
bastante criativo, com ou sem a bola nos pés.
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