Por
Daniel Nápoli
Na última segunda-feira (18), foram lançados na
Netflix (provedora global de filmes e séries de televisão via streaming) os dois
últimos episódios da série documental “The Last Dance”, traduzida para o Brasil
como “Arremesso Final”, que aborda a trajetória vitoriosa de Michael Jordan no Chicago
Bulls.
A série documental trouxe de volta a febre de MJ e do Bulls,
franquia vitoriosa que faturou 6 títulos da NBA entre 1991 e 1998. Para quem
viveu a época, os 10 episódios tiveram
um tom de nostalgia. Para quem não era nascido ou passou a curtir o esporte um
pouco mais tarde, foi a oportunidade conhecer uma interessante história.
Ao Momento do Esporte, personagens do basquete assistiram
a série documental e deixaram suas impressões a respeito da mesma. Confira!
Angelo
Donadio – Ex-jogador
“Após assistir The Last Dance, tenho pouca coisa para
dizer : MJ (Michale Jordan),obrigado pelo que você fez e faz pelo basquete!!!
No esporte que têm dezenas de ótimos jogadores, ídolos que se imortalizaram,
você é o melhor!!! Super atleta, profissional exemplar, garra,e determinação,aliado
a sua genialidade e dom.
Defendeu o seu
time e seu país com orgulho e, o seu time e seu país tem orgulho de você!!! O
oitavo episódio na minha opinião diz tudo sobre ele, carreira, saída e retorno, vício em jogos, seu James (pai de
Miachel Jordan) que tem uma dose grande em sua formação se foi e superou com
muita luta pessoal. Phil (Jackson), (Scottie) Pippen e (Dennis) Rodman, foram
seus apoios e sustentaram o melhor time de basquete da história!!! Obrigado
pelos momentos que você ofereceu, sofri muito nas suas mãos, já que sou Lakers,
mas reconheço, igual ainda não temos, e sim alguns ídolos de hoje próximos de você, mito!!!”
Alana
Gonçalo – Atleta do Ituano Basquete
"O documentário sobre os anos do Jordan com o
Chicago Bulls nos mostra a diferença do mindset do Jordan com relação aos
outros jogadores. Ele era totalmente focado e um competidor acima da média. Não
aceitava perder e fazia de tudo para que a derrota não fizesse parte da vida
profissional dele.
Mostra também o lado que poucos conhecem dele. O líder
que cobrava de forma exaustiva os seus companheiros e isso me leva a pensar
que, se ele não tivesse feito isso, nunca teria conquistado 6 campeonatos da
NBA.
Sem duvidas esse é um dos melhores documentários da
história do esporte, se não o melhor"
Elis
Regina Schanoski – Ex-jogadora e atual auxiliar técncia do Ituano Basquete
“Da minha parte, sinto-me um pouco vazia agora que
terminou a série documental da Netflix, sobre um período histórico da NBA, da
trajetória do espetacular Michael Jordan e outros grandes astros, dos títulos
conquistados pelo Chicago Bulls e bastidores. Com certeza, não foi necessário
trabalhar, ou mesmo se identificar com esse ou qualquer outro esporte para
esperar com ansiedade os próximos capítulos.
A produção do ‘Arremesso
Final’, em 10 episódios, começou durante a temporada 1997-1998, por uma equipe de
filmagem com livre acesso aos bastidores, coletivas, vestiários e dia- a- dia
da equipe e seus componentes. Todo esse material esteve guardado por quase 20
anos ,sendo Jordan o detentor dos diretos.
Ao mesmo tempo que mostra as incríveis conquistas do
Chicaco Bulls, vencendo seis títulos da NBA, entre 1991 e 1998, popularizando a
NBA no mundo inteiro, a série também nos presenteia com a trajetória de MJ,
quando chegou em 1984, como atleta calouro à Chicago, até sua aposentadoria
precoce, sua passagem pelo beisebol, seu vício em jogo, retorno ao basquete e o
final da espetacular carreira.
É muito interessante também saber da vida fora das
quadras de personagens marcantes e admiráveis, como seus companheiros de equipe
Scottie Pippen, Dennis Rodman, Steve Kerr, do técnico vencedor Phil Jackson e
suas estratégias e sensibilidade, alguns adversários, o dono (Jerry Reinsdorf)
e gerente geral da franquia (Jerry Krauser).
Mostra as dificuldades do esporte coletivo, com
personalidades tão diferentes entre si, tendo que conviver diariamente e lutar
pelo mesmo objetivo, controlando ou não, sua própria vaidade.
MJ foi um atleta de uma competitividade exacerbada,
talvez comparada apenas ao seu talento e habilidade. Era muito rigoroso e rude
com seus companheiros, na tentativa de melhorar a performance de cada um deles,
às vezes conseguindo, mas também desencadeando medo e animosidade em alguns.
Toda a sua história trouxe um preço alto para sua vida,
sua privacidade e liberdade. Acho que no episódio 6, ele fala que se pudesse
voltar, não escolheria ser exemplo. Dá para entender, não!?
Em minha humilde opinião, acho que o dono Jerry Reinsdorf
e especialmente o diretor geral do Bulls Jerry Krauser, com toda a certeza
muito capacitados e antenados, pois o sucesso ou o fracasso depende de toda a
equipe, deixaram à desejar no quesito sensibilidade e momento certo para falar
e agir!
Que fique registrada a minha admiração pelo técnico Phil
Jackson, esse sim, teve a sensibilidade de sobra para lidar com todos os egos
envolvidos, liderar essa equipe por anos numa sucessão de vitórias, e se
retirar na hora certa!
Pelo Steve Kerr também, pois como atleta não tinha o
talento nato do MJ, entre outros, mas através da dedicação, treinos duros e
persistência, se revelou atleta determinante em momentos cruciais de várias
partidas, e atualmente é um técnico vencedor, à frente do Golden State Warriors,
sendo campeão da NBA em 2015, 2017 e 2018.
Por essas e outras, para quem ainda não viu, eu
recomendo. Eu ainda assistirei outras vezes”
Izabela
Andrade – Atleta do SESI Araraquara
“Essa série mexeu muito comigo, pois
veio afirmar tudo que sinto pelo jogo , e pela vida. Veio firmar que a
dedicação, disciplina , caráter , superação e amor é que fazem tudo
acontecer.
Que cada peça é importante, e principalmente: todos
precisam saber do seu real valor e importância pra que tudo funcione, pra que
tudo seja sincronizado.
Assim como no basquete ( como qualquer esporte
coletivo), todos precisam estar dispostos a fazer acontecer. Ninguém é igual a ninguém , e é isso
que faz tudo ser mágico. Peças diferentes se encaixando, e
fazendo tudo funcionar!
Eu já admirava Michael Jordan, mas também sempre
admirei Phill Jackson. E este cara, me fez amar ainda mais como tudo
funciona!
Ele soube administrar personalidades e egos, e fez
com que todos entendessem e acima de tudo, os fizeram acreditar em
um único objetivo. E este sempre foi o maior desafio, e o mais difícil de
ser praticado.
Vale então, a reflexão ! Ainda mais nesta
quarentena, de que precisamos nos abrir e elevar mais nosso pensamento sobre as
coisas, confiar, e estar acima de tudo estar dispostos, e disciplinados a mudar
nossos pensamentos e hábitos.
E estar cada vez mais fortalecidos na nossa fé ,
nos nossos objetivos, no nosso caráter e nos nossos sonhos.
Pois , imprevistos/dificuldades sempre acontecem,
mas o que fazemos com eles , é o que faz toda diferença. “
Izabella
Sangalli – Atleta do Ituano Basquete
"A série documental é incrível, a cada episódio
conseguimos ver porque o Jordan foi o jogador que foi, não só por talento e
trabalho duro, mas por ser muito competitivo e determinado. O objetivo e o foco
incansável motivaram todos os jogadores da equipe. O Jordan era um líder nato e
a equipe o seguiu, eles sabiam que se todos seguissem na mesma direção, eles
alcançariam o título e foi o que aconteceu.
Cada vez me motivo
mais vendo a história de superação e de extrema determinação desse jogador
sensacional. E como várias pessoas tiveram seu papel nessa história. É uma
enorme alegria poder acompanhar toda essa trajetória que ocorreu quando eu era
ainda muito pequena. Tenho certeza que vai inspirar muitas pessoas não só no
esporte, mas em muitas outras áreas também" .
Luana
Souza – Atleta do Ituano Basquete
"Está sendo muito interessante assistir ‘The Last Dance’’. É uma série que traz muito
da nossa realidade (dentro do basquete), a competição que vivemos dia-a-dia com
nós mesmos, nossos companheiros e com a nossa mente; o desejo de querer ser
melhor, de alcançar títulos, enfim, é algo que está me prendendo bastante e
está sendo maravilhoso assistir.
O Jordan é um profissional excepcional; quando se fala em
basquete, é o nome dele que sempre vem à mente e ver um pouco de como foi tudo
na vida dele - as coisas das quais ele abdicou, se arriscou e o tanto de coisas
boas que colheu independente dos obstáculos - é sensacional.
Ele é, com certeza, um exemplo - acredito que pra todos
nós, amantes da modalidade. Vejo o quão mágico foi para as pessoas que
vivenciaram cada momento dele em quadra. Me inspira ver toda sua trajetória,
tanto suas fraquezas e quanto suas vitórias”.
Colaborou para a matéria, Nathane Agostini, assessora de
imprensa do Ituano Basquete.
Fotos – Juca Ferreira/Nathane Agostini/Divulgação
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