HAMILTON
VENCE GP DA RÚSSIA E COLOCA A MÃO NO TRI
Por
Daniel Nápoli
O bicampeão mundial Lewis Hamilton (ING), venceu neste
domingo o GP da Rússia de Fórmula 1 e ficou ainda mais próximo do seu tão
sonhado tricampeonato na categoria.
Largando da segunda posição, Lewis viu seu companheiro de
equipe Mercedes e vice-líder da temporada, o alemão Nico Rosberg, que largou da
pole position, abandonar mais uma vez na temporada (dessa vez com um problema
no acelerador), o que possibilitou que o inglês vencesse sem sobressaltos e
disparasse ainda mais na liderança do campeonato.
Com o abandono Rosberg
não só teve tirada uma possibilidade de diminuir a diferença para Hamilton,
como também perdeu a vice-liderança da temporada, que agora passa a ser do seu
compatriota Sebastian Vettel.
O ferrarista tetracampeão mundial, que largou da quarta
posição, fez um prova consistente chegando em segundo. Agora, 66 pontos o
separam de Hamilton, faltando quatro GPs ou 100 pontos em disputa para o final da
temporada.
A prova não foi
marcada somente pelo aumento da vantagem do bicampeão mundial na temporada. Na
penúltima volta do GP, Valteri Bottas (FIN/Williams) e seu compatriota, o
campeão mundial Kimi Raikkonen (Ferrari), travavam um incrível duelo pela
terceira posição, acompanhados de perto por Sergio Perez (Force India), que
havia sido ultrapassado momentos antes por ambos, no momento em que os
finlandeses, após uma manobra polêmica de Raikkonen, acabaram se tocando. O
choque tirou Bottas da prova e causou danos no bólido de Kimi, que se arrastou
par chegar na quinta posição.
O acidente fez com que o pódio caísse no colo de Perez,
além de render ao brasileiro Felipe Massa (Williams) o quarto lugar, premiando
sua ótima corrida de recuperação, uma vez que havia largado da 15ª posição. Outro
brasileiro na prova, Felipe Nasr (Sauber), também realizou uma corrida de
consistência, terminando em sétimo lugar.
Agora restam quatro provas para o final da temporada.
Dentro de suas semanas, no GP dos EUA, Fórmula 1 pode conhecer tanto seu
campeão no mundial de construtores, quanto no mundial de pilotos. Para ser a
bicampeã entre as equipes, Mercedes precisará fazer somente um ponto. O que não
parece ser tão difícil assim frente ao seu domínio na temporada.
Já para Lewis Hamilton se igualar ao seu maior ídolo no
automobilismo (o brasileiro Ayrton Senna) e assegurar seu tricampeonato de
forma antecipada, a tarefa é um pouco mais difícil. O britânico teria de fazer
nove pontos a mais em relação a Sebastian Vettel, ou seja, vencer e torcer para
que o alemão chegue no máximo na terceira posição. Neste caso, o “fiel da
balança” pode ser justamente o companheiro de equipe de Lewis, Nico Rosberg.
Será a festa da Mercedes e de Hamilton o próximo GP? Ou a
Ferrari irá adiar o que parece ser inevitável? Vamos aguardar!
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