

Em 1966, já incomodada com a falta de conquistas, a já
enorme torcida exigia um grande time e um craque que pudesse comandar o elenco
e fazer a diferença.

Herói da conquista brasileira em 1958, na Suécia e
principalmente em 1962, no Chile, o “Anjo das Pernas Tortas” assombrou o mundo
com seus dribles maravilhosos e seu futebol moleque.

O presidente do Corinthians era Wadih Helou, que acabou
sendo muito criticado na época, já que gastou muito por um jogador que entre
jogos oficiais e amistosos, vestiu o manto alvi-negro em apenas 13
oportunidades, balançando as redes apenas duas vezes (um gol no amistoso contra
o Cruzeiro em um amistoso no Mineirão e um gol no Pacaembu, diante do São
Paulo, no Torneio Rio-São Paulo, há 54 anos atrás)

Faziam parte do elenco nomes como os goleiros Heitor e
Marcial e grandes jogadores como Jair Marinho, Dino Sani, Ditão, Nair, Flávio,
Tales, Gilson Porto, Rivelino e, naturalmente, Mané Garrincha. O técnico, em
1966, foi Oswaldo Brandão.

Manoel Francisco dos Santos, “Alegria do Povo”, faleceu
em 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos, vítima de cirrose hepática, no Rio de
Janeiro.
Fora das quatro linhas, Garrincha também deus seus dribles e também marcou seus gols - se assim se pode dizer - de sua conturbada vida pessoal.
Casado com Nair, sua namorada de infância, Mané teve nove filhas. Em 1962, no Chile, encantou-se pela cantora Elza Soares, com quem iniciou um relacionamento.

Teve um filho com Iraci, uma ex-namorada, quando ainda era casado com Nair. E teve também um filho na Suécia, fruto de um relacionamento com uma sueca em uma das excursões do Botafogo na Europa.
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