Coluna do Sasso
A Série B 2024 é uma das mais equilibradas dos últimos anos. Isso não quer dizer que o nível é bom, muito ao contrário, é fraco, mas o equilíbrio é muito grande. Apenas quatro pontos separam o líder (Avaí 23 pts) do décimo primeiro colocado (Novorizontino 19 pts). O décimo segundo (Botafogo 17 pts) tem um jogo por fazer e o décimo sétimo (CRB 13 pts) precisa de mais dois jogos para se igualar aos demais. Ou seja, ambos em teoria, poderiam estar nesse bolo. Já o Galo está na penúltima colocação com míseros 8 pontos ganhos em 39 disputados. Que campanha vexatória!
Um exercício simples de matemática nos dá a exata medida do decepcionante desempenho do time rubro-negro. Em 2021 o primeiro dos rebaixados foi o Remo, com 42 pontos ganhos. Em 2022, o CSA foi rebaixado com 42 pontos e em 2023, o Sampaio Correa, com 39. Em 2024, após um terço do campeonato concluído, o Ituano não dá a menor “pinta” de que conseguirá algo diferente no restante da competição.
Incrível pensar que após o lamentável rebaixamento no Campeonato Paulista os gestores do Ituano pudessem imaginar que com esse time conseguiriam coisa melhor no Brasileiro. Não aceito o argumento de que falta dinheiro. O que falta é competência, criatividade e humildade.
O Ituano tem uma estrutura excelente, visibilidade das melhores e disputa a Série B do Brasileiro, na elite do futebol nacional. Até outro dia também estava na elite do Paulista. Não existe melhor apelo para trazer bons jogadores e formar times competitivos. Ao contrário, nos últimos dois anos temos visto times ridículos em campo. O time do “Ferida’s” jogava muito mais!
E vai vendo aí, caro leitor, a sequência que espera o Ituano. Botafogo em casa e a seguir, Santos e CRB fora. Tá “facinho, facinho”. Rezar é o que nos resta...
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