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Copa das Confederações

Na raça, Brasil vence o Uruguai e se garante na final

Por Daniel Nápoli

Raça.  Essa é a palavra que melhor pode ser colocada para traduzir a vitória do Brasil por 2x1 sobre o Uruguai, na Arena Mineirão, em Belo Horizonte. O triunfo credenciou a Seleção Canarinho a sua quinta final de Copa das Confederações, a terceira consecutiva.

No início de partida, os uruguaios pareciam determinados a estragar a festa brasileira, sufocando a saída de bola canarinho e partindo para o ataque, ameaçando a meta de Júlio César.

O ponto alto da “blitz” celeste foi o pênalti cometido por Davi Luiz. Até então, o Brasil não havia saído atrás no mercador na atual edição do torneio. Apesar da cobrança do penal ter sido efetuado pelo craque da Copa do Mundo de 2010, Diego Forlán, a escrita foi mantida e Júlio César realizou uma bela defesa.

 Foto: Getty Images
A defesa promovida pelo camisa 12, foi um divisor de águas na primeira etapa, com o Brasil ganhando confiança, partindo para cima, equilibrando as ações. Os comandados de Felipão não conseguiu converter as oportunidades em gol, até que Fred (foto ao lado), já na parte final do primeiro tempo em um lance de puro oportunismo, que geralmente “procura” o camisa 9, mandou a bola para o fundo da rede, abrindo o marcador.

 Foto: Reuters
Veio a segunda etapa e logo em seu início, novo susto. Em uma rápida jogada uruguaia, Cavani (foto ao lado) empatou o jogo, causando tensão no Mineirão. Após o empate, o Brasil teve dificuldades em organizar jogadas, enquanto a celeste tentava penetrar na área dos donos da casa, mas esbarrava na boa cobertura de Thiago Silva.

Na metade da segunda etapa, a sorte brasileira começou a ser mudada. Com as alterações de Felipão (entrada de Bernard e Hernanes, nos lugares de Hulk e Oscar, respectivamente), a seleção que estava apresentando um futebol abaixo do que vinha mostrando em suas últimas exibições, ganhou em velocidade e qualidade, enquanto os uruguaios começavam a sentir fisicamente.

Foto: AFP
Com chegadas constantes na área do goleiro Muslera, em uma cobrança de escanteio aos 40 minutos, Neymar cruzou na medida para Paulinho (foto ao lado) mandar de cabeça a bola para o fundo do gol e garantir o Brasil na grande final.

No fim da partida, Luiz Felipe Scolari ainda tirou Neymar e colocou em campo o zagueiro Dante, poupando o camisa 10 que vinha sendo vítima constante da ira dos zagueiros da celeste.

Se o Brasil não apresentou o futebol vistoso da primeira fase, a partida serviu para mostrar que possui um “banco” capaz de dar conta do recado e livrar a seleção de riscos.  De qualquer forma é preciso melhorar muito ainda se quiser conquistar o tricampeonato. 
Moura Nápoli

Moura Nápoli

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