ESPANHA VENCE NOS PENAIS E FARÁ FINAL CONTRA O BRASIL
Jogo foi emocionante e vaga só foi conquistada na segunda
série das penalidades
A primeira etapa foi marcada pelo domínio italiano.
Alternando a marcação pressão, com jogadas de contra golpe, os comandados de
Cesare Prandelli tocaram a bola com consciência, chegando por diversas vezes à
meta de Casillas, pecando na hora da finalização. Nervosa, a Espanha pouco
criou, levando perigo em lances esporádicos.
Veio a segunda etapa e a Fúria equilibrou as ações logo no
início. Mas o ritmo espanhol durou pouco (mesmo com a saída de David Silva e a
entrada de Jesus Navas) e logo a Azzurra voltou a incomodar a defesa dos atuais
campeões mundiais e bicampeões europeus, assombrando a área adversária. Mas
assim como no primeiro tempo, não conseguiu traduzir as chances em gol.
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Espanha comemora vitória que proporciona final histórica contra o Brasil |
Com uma nova alteração aos 32’ da segunda etapa (saída de
Pedro e entrada de Mata) a Fúria ganhou em qualidade, atacando mais vezes que a
Itália na parte final do segundo tempo, mas nada que pudesse alterar o marcador
e evitar a prorrogação.
Na prorrogação, a Espanha começou novamente tomando as
rédeas, tentando impor seu melhor futebol, mas o forte calor acabou falando
mais alto e o cansaço prejudicou as duas seleções.
Ao final da segunda etapa, a Itália voltou a crescer, mas
sem forças para chegar á vitória. Emoção foi o que não faltou para o grande
público que viu cada uma das seleções mandar uma bola na trave do adversário.
Nas penalidades, como não poderia deixar de ser, a emoção
misturou-se ao desgaste e quando esperava-se que o grande duelo ficaria por
parte dos goleiros, a primeira série ficou em 5x5, com todos os jogadores
mandando a bola para as redes.
Veio então a série de penalidades alternadas, com os dois
primeiro chutes sendo convertidos. 6x6. Para a Itália, o zagueiro Bonucci foi o
primeiro – e único – a errar. No melhor – ou seria pior? – estilo Baggio,
isolou, chutando às nuvens.
Antes mesmo da derradeira cobrança de Navas, os espanhóis
já vibravam e comemoravam. Então coube à Navas apenas confirmar a vaga vencendo
Buffon e fazendo 7x6 para uma Espanha esgotada
fisicamente, mas revigorada pela possibilidade de fazer, domingo contra
o Brasil, uma final histórica.
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