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MORRE DJALMA SANTOS
 
Por Daniel Nápoli

Faleceu ontem, na cidade de Uberaba-MG, aos 84 anos de idade, o ex-lateral-direito bicampeão mundial, Djalma Santos. Internado desde o dia primeiro deste mês, o ex-jogador faleceu em decorrência de uma grave pneumonia.

Nascido Dejalma dos Santos, na cidade de São Paulo, no dia 27 de fevereiro de 1929, Djalma Santos, como ficou mais conhecido, começou sua carreira profissional no futebol pela Portuguesa de Desportos, aos 19 anos. Pelos lados do Canindé, jogou 434 partidas, entre 1948 e 1959, anotando 33 gols e conquistando dois Torneios Rio-São Paulo (1952 e 1955).

No período em que defendeu a Lusa, Djalma recebeu suas primeiras convocações para a seleção brasileira, disputando as Copas do Mundo da Suíça (1954) e da Suécia (1958), sendo campeão em terras suecas.

Já campeão mundial, o então lateral se transferiu para o Palmeiras, clube no qual certamente viveu o auge de sua carreira. Atuando pelo Verdão até 1968, Djalma jogou 498 jogos, marcando 10 gols e conquistando diversos títulos, como três Campeonatos Brasileiros (1960 e 1967 como Taça Brasil e 1967 como Torneio Roberto Gomes Pedrosa), Torneio Rio-São Paulo (1965) e três Campeonatos Paulista (1959, 1963 e 1966).

Neste meio tempo, Djalma defendeu a seleção brasileira nas Copas de 1962 e 1966. No mundial disputado no Chile (1962), assim como na Copa anterior, foi um dos principais nomes da conquista (mesmo tendo jogado apenas a final em 1958), já em 1966, na Inglaterra, pouco pode fazer e a “geração do bi” foi eliminada ainda na primeira fase.

Após sair do Palmeiras, já com 39 anos de idade, Djalma deixou o futebol paulista e se transferiu para o Atlético-PR. No Furacão, o longevo jogador disputou 32 partidas entre os anos de 1968 e 1972, marcando dois gols. No clube, faturou o Campeonato Paranaense de 1970. Se encerrava assim, sua brilhante carreira.

Seleção Brasileira

Pelo Brasil, Djalma Santos atuou em 111 partidas, marcando 11 gols. Sua primeira convocação foi no ano de 1952 e desde então foi “figura” frequente nas convocações da seleção durante 16 anos. Disputou quatro Copas do Mundo (1954, 1958, 1962 e 1966) e quatro Campeonatos Sul-Americano (hoje Copa América – 1953, 1956, 1957 e 1959).


Embora tenha passado em branco nas competições continentais, Djalma ajudou o Brasil a conquistar a suas primeiras Copas do Mundo (1958 e 1962), sendo reverenciado até hoje por sua técnica e disciplina em campo. 

Fotos: Jairo Chagas-Correio da Manhã/ Site Terceiro Tempo/ Blog Paradoxo da Bola
Moura Nápoli

Moura Nápoli

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