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Médico italiano afirma que Ronaldo correu riscos em 1998

Por Daniel Nápoli

Em entrevista concedida ao canal Mediaset, o cardioligista italiano da Inter de Milão, Bruno Caru, divulgou uma nova versão para a tão misteriosa convulsão sofrida pelo atacante Ronaldo, antes da final da Copa do Mundo de 1998.

Segundo, Caru, o então melhor jogador do mundo e maior esperança do Brasil para levar o penta, correu risco de morrer. “O eletrocardiograma realizado no hospital, mostrou que Ronaldo, no momento da crise, teve uma frequência cardíacada de 18 batimentos por minuto. Isso significa que no momento do ataque, havia pouca atividade mecânica ou elétrica do coração”, explica o médico que foi até Paris à época investigar os exames do então jogador da Inter de Milão.

Como todos já sabem, poucas horas depois do episódio, o “fenômeno” entrou em campo, participando da derrota canarinho para a França, por 3x0 e um ano depois, Lídio Toledo (édico da seleção), assim como o clínico Joaquim da Matta. Foram julgados por negligência, ao permitir a escalação do craque na grande final, mas ambos foram absolvidos pelos conselheiros do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro).

Mais uma versão aumenta a polêmica que cerca este episódio que até hoje não foi bem explicado.
Moura Nápoli

Moura Nápoli

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