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AUGUSTO CRUZOLINI: A RESISTÊNCIA FÍSICA DO ITUANO BASQUETE


PREPARADOR FÍSICO DO TIME VICE-CAMPEÃO PAULISTA, FALA SOBRE O TRABALHO REALIZADO NO GALO

Daniel Nápoli

São diversos os fatores que levam uma equipe a um resultado. No esporte, por exemplo, além do talento de cada atleta, há o trabalho do técnico, do auxiliar e de toda uma comissão técnica, formada por preparador físico, fisioterapeuta, psicólogos, entre outros.

Recentemente, o Ituano Basquete encerrou a temporada 2019 com o vice-campeonato paulista. Em dois anos de atividade, a equipe chegou neste ano pela primeira vez a uma decisão do estadual.
Para que o elenco resistisse a uma série de jogos decisivos e altamente disputados, a preparação física foi fundamental. Oi aí que entrou o trabalho de Augusto Cruzolini.

Atuando com preparação física desde a sua formação, há 15 anos, tendo experiência no tênis, corrida de rua e ciclismo, aceitou há um ano e meio o desafio de integrar a comissão técnica do Ituano.

“Apesar de ser preparação física, muda um pouquinho a ideia, porque até então a preparação física que eu trabalhava era normalmente individual. E para o basquete você tem que pensar no coletivo, apesar de trabalhar individualmente alguns fatores.  Prontamente aceitei o desafio mudando um pouco o rumo das minhas atividades e abracei a ideia Sempre gostei de basquete,sempre achei um esporte muito interessante e entrei de cabeça. Comecei a estudar mais, conhecer mais o esporte, entender melhor a tática do jogo para poder preparar melhor as atletas”, comenta Augusto.

Cruzolini explica ainda como se dá o processo de trabalho. “Na verdade a preparação física, a ciência não vai mudar muito, vai direcionar de acordo com a necessidade da modalidade. No basquete você vai fazer  uma periodização, que é um estudo em planilha do período de treinamento para você preparar para a competição. Quando você faz essa periodização, você já pensa ela individualizada em esporte solo, no basquete que é coletivo, você faz geral. Dentro dessa periodização coletiva, você tem que pensar a necessidade de cada jogadora”.

Durante o Campeonato Paulista, em diversos jogos, chamou a atenção o fato de, na parte final do jogo, a equipe do Ituano estar no mesmo ritmo ou até mesmo com mais intensidade em quadra, enquanto as adversárias pareciam extenuadas.

Ao Momento do Esporte, Augusto explica como isso foi possível. “Isso entra na periodização,  a gente pensa em que ponto a gente quer ter o máximo delas e qual a ideia para o campeonato. Diferente da periodização para a Liga (LBF), em que tivemos alguns problemas de contusão, isso atrapalha um pouquinho. No Paulista a gente já não teve esse fator que atrapalhasse, além do tempo de competição. A Liga foi um pouquinho mais longa e o Paulista um pouco mais curto. Executamos a periodização, mas na Liga os resultados não vieram, não que elas não estivessem preparadas, mas não vieram os resultados. No Paulista, graças a Deus isso aconteceu. Graças a Deus e a ciência que nós dá todo esse embasamento para isso acontecer”.

O preparador, acrescenta. “A gente fez a periodização para o Paulista, pensando no crescimento, para que quando chegasse nos playoffs que era onde a gente ia precisar mais, elas atingissem o máximo e os resultados foram vindo desde o começo. No primeiro turno passamos invictos o que foi excelente para nós dando uma tranqüilidade para trabalhar ainda mais e isso só foi englobando para chegar bem nas finais”.

Sobre a importância do trabalho, Cruzolini destaca, “A importância você só consegue o resultado, um trabalho, com todas as áreas funcionando junto. Não é uma importância individual. Cada um tem que fazer a sua parte, mas conversando. A preparação física junto com o técnico junto com a fisioterapia, junto com a psicóloga, são áreas que se conversam, se complementam para conseguir um resultado, extrair o máximo das atletas para o coletivo poder funcionar bem e alcançar os resultados desejados”.

Augusto conclui. “A preparação física é a base, começa pela preparação física, a parte toda de chegar a avaliação, você começa dar as cargas de treinamento separando essa carga durante a temporada, deixando cada atleta em um nível melhor e de preferência igual do time e aí poder entregar  para o técnico fazer a parte tática. Daí toda a dor, todo o incômodo passa para o fisioterapeuta fazer essa parte e deixá-las prontas para a parte física e daí para a parte técnica e entrando junto com a psicóloga para deixá-las bem fortes mentalmente para aguentar toda a pressão, a temporada que tem pela frente com jogos difíceis, playoffs e tudo mais”.

Foto – Daniel Nápoli

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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