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O RENASCIMENTO DO BASQUETE FEMININO


DE DESACREDITADA, SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA ADULTA PASSOU A SER UMA DAS MAIS RESPEITAS E TEMIDAS PELAS ADVERSÁRIAS

Por Daniel Nápoli

Perto de seu final, 2019 certamente foi o ano do renascimento do basquete feminino. A chegada do técnico José Neto no comando da Seleção Brasileira Feminina Adulta modificou  o panorama do esporte no país.

Após o anúncio do treinador, muito se falou a respeito de Neto nunca ter a experiência de ter trabalhado no feminino, uma vez que o ex-jogador havia treinado somente equipes masculinas até então.

Antes de seu primeiro trabalho com a Seleção Brasileira, nos Jogos Pan-Americanos de Lima, parte da crítica especializada havia “torcido o nariz” para a escolha do treinador, não possuindo muitas expectativas para a competição e o restante do ano.

Porém, jogo a jogo no Pan,o que se viu foi uma mudança de postura, com o Brasil não só chegando aos resultados, mas demonstrando em quadra confiança. Confiança das atletas no trabalho do treinador e da comissão técnica, confiança nas companheiras e em si.

Neto conseguiu fazer de diversos talentos individuais um grupo bastante unido. Em Lima, em agosto, veio a conquista da medalhe de ouro. A última vez que o Brasil havia sido campeão pan-americano no basquete feminino foi em Havana-1991, com a geração de Hortência, Paula & Cia.
A conquista porém não trouxe a perigosa “empolgação”, mas tratou de acabar com qualquer desconfiança em um trabalho que embora vencedor, era novo ainda.

Em setembro, um mês após o ouro, outro desafio: a AmeriCup (Copa América), em Porto Rico. Mantendo a maioria dos nomes do Pan, o Brasil ficou com a medalha de bronze.

Em duas competições, duas medalhas. Com um trabalho ainda mais respeitado, o Brasil foi para o Pré-Olímpico das Américas na Argentina como um dos favoritos a vaga para a seletiva mundial.

Em um grupo com as donas da casa, EUA e Colômbia, a Seleção Brasileira se garantiu no Pré-Olímpico Mundial após derrota na estreia para as norte-americanas e vitória sobre colombianas e argentinas.
Em um ano em que o Brasil começou desacreditado no basquete feminino, terminou de maneira altamente positiva e com grandes chances de disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio.

O próximo desafio da Seleção Brasileira será entre os dias 6 e 9 de fevereiro, na França. O Brasil estréia contra Porto Rico no dia 6, enfrenta as donas da casa no dia 8 e encerram a participação no dia 9, diante da Austrália. Três das quatro equipes do grupo garantem vaga nas Olimpíadas.

Fotos – Pedro Ramos – rededoesporte.gov.br/ FIBA-Divulgação/Divulgação - CBB

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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