Por Daniel Nápoli
Após
muitos rumores, confirmou-se o retorno do bicampeão mundial Fernando Alonso
para a Fórmula 1, após sua saída ao final da temporada 2018. Porém, o espanhol
não é o primeiro campeão da categoria a deixar a aposentadoria.

Porém,
a saudades das pistas bateu e Lauda assinou com a McLaren, saindo da
aposentadoria em 1982. Pela equipe inglesa, Niki não só voltou a vencer
corridas, como conquistou o tricampeonato mundial em 1984.Competiu ainda na
temporada de 1985, aposentando-se definitivamente ao final da mesma.
Campeão
mundial em 1980, o australiano Alan Jones teve sua primeira aposentadoria ao
final de 1981,após perder a disputa de título para o brasileiro Nelson Piquet e
não contar mais com espaço na equipe Williams.

Jones
então se retirou novamente, retornando em 1985 pela Lola, disputou mais três
GPs, abandonando em todos. No ano seguinte, pela mesma equipe, disputou 14
provas, tendo como melhor resultado um quarto lugar (GP a Áustria). Ao final de
1986, se aposentou definitivamente da categoria.
Alain
Prost (FRA), assim como Niki Lauda, teve um retorno em alto estilo. Tricampeão
mundial (1985, 1986 e 1989), o francês teve uma aposentadoria “forçada” em
1991, após ser demitido de uma Ferrari em crise, antes mesmo do final da
temporada.
Sem
vagas em equipes competitivas para 1992, Prost ficou um ano parado, retornando
pela Williams em 1993.
Com
um carro mais do que competitivo, venceu sete corridas, conquistando o
tetracampeonato mundial, se aposentando definitivamente no final da temporada.
Campeão
mundial em 1992, Nigel Mansell (ING) se aposentou ao final daquele na, indo se
aventurar no automobilismo norte-americano. Porém, retornou para a Fórmula 1, para disputar as três últimas
provas da temporada de 1994, pela Williams.
De
volta a equipe pela qual viveu seu auge na categoria, venceu o GP da Austrália
(o último da temporada), porém não estava nos planos do time inglês seguir com
Mansell, que quis esticar sua carreira na Fórmula 1, acertando com a McLaren.
Porém,
o “casamento” com a McLaren durou pouco. Fora de forma, o inglês disputou apenas
dois GPs, tendo como melhor resultado, um 10º lugar (GP de San Marino),
deixando então a categoria de forma definitiva.
Recordista
absoluto de títulos (sete) e vitórias (91) na Fórmula 1, Michael Schumacher
(ALE), se retirou da categoria ao final de 2006, após uma carreira vitoriosa
por Benetton e Ferrari (principalmente).
O
alemão então surpreendeu com a notícia de um retorno para a temporada de 2010,
pela Mercedes. A volta não foi tão boa assim. Sem o mesmo ritmo de antes e com
uma equipe em construção, em três temporadas Schumacher conquistou apenas um
pódio (terceiro lugar no GP da Europa de 2012).
Com
resultados pouco expressivos para uma carreira tão vitoriosa, o heptacampeão se
aposentou definitivamente ao final da temporada 2012.
Agora,
vamos ver como se sairá Fernando Alonso em mais um retorno de um campeão na
principal categoria do automobilismo mundial.
Fotos
- Divulgação
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