
Por Daniel Nápoli
Nesta
sexta-feira (24), a Fórmula 1 anunciou o que já era especulado: o cancelamento
do GP do Brasil da temporada 2020, devido a pandemia do novo coronavírus. A
organização da categoria máxima do automobilismo mundial também confirmou o
cancelamento das etapas dos EUA, México e do Canadá.
A
medida levou em consideração a atual situação dos países mencionados, em
relação aos números de casos ativos de Covid-19. Com isso, será a primeira vez
desde 1973 que uma temporada de Fórmula 1 não contará com o GP do Brasil, que
ainda corre o risco de não fazer parte do calendário de 2021, uma vez que a
prova ainda não teve o seu contrato renovado.
Na
oportunidade em que a organização da categoria confirmou o cancelamento das
etapas americanas, foram anunciados os retornos de Nurburgring (pista alemã que
sediará o GP de Eifel), de Portugal (circuito de Portimão, no Algarve) e Ímola, que abrigará o GP da Emilia-Romagna.
Fora
do calendário da Fórmula 1 desde 2013, Nurgurgring receberá a 11ª etapa da
temporada 2020, no dia 11 de outubro. Já Portugal, que não sedia uma corrida na
categoria desde 1996, será a 12ª corrida do ano, em 25 de outubro.
Já
Ímola, fora da Fórmula 1 desde 2006, abrigará a 13ª etapa da temporada, no dia
1 de novembro. O local (circuito Enzo e Dino Ferrari) traz péssimas recordações
para o automobilismo brasileiro e mundial. Foi ali, que no dia 1 de maio de
1994, o tricampeão mundial Ayrton Senna morreu após se acidentar na curva Tamburello,
durante o GP de San Marino. Um dia antes, o austríaco Roland Ratzenberger
também faleceu em acidente, durante os treinos de classificação.
Com
13 etapas confirmadas (três já realizadas), a Fórmula 1 deve anunciar nas
próximas semanas, pelo menos mais duas corridas, uma vez que a organização
sinaliza que o ideal é a realização de pelo menos 15 GPs em 2020.
Foto
– Sebastião Moreira/EFE
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