TÉCNICO
DA SELEÇÃO BRASILEIRA FEMININA DE BASQUETE ANALISA ATUAÇÃO APÓS O PRÉ-OLÍMPICO
MUNDIAL
Por
Daniel Nápoli
Campeão dos Jogos Pan-Americanos de Lima, bronze na
AmeriCup (Copa América) e vaga no Pré-Olímpico Mundial, por meio do
Pré-Olímpico das Américas, no ano passado. Em fevereiro deste ano, a vaga para
os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, não veio, porém deu-se a impressão de que a
Seleção Brasileira Feminina Adulta de Basquete está em um caminho de evolução.

Ao falar de forma positiva sobre o trabalho, Neto
analisa. “Conseguimos formar uma equipe que joga de uma maneira coletiva, com
conceitos bem definidos e organizada taticamente. As jogadoras sabendo
exatamente suas funções e executando com comprometimento em prol da equipe. Além
disso, conseguimos ter uma equipe multidisciplinar (preparação física, médicos
e fisioterapeutas), muito bem alinhada e comprometida com os propósitos do
trabalho. Isso ficou visível na melhora a qualidade física das jogadoras”.
O treinador prossegue. “A comissão técnica (assistentes e
preparador físico) teve um papel importantíssimo em oferecer todo o
planejamento e respaldo para que as atletas pudessem dar o seu melhor.
Administrativamente, os profissionais puderam
dar todo o suporte necessário para sermos competitivos e brigarmos com condições de atingir nossos
objetivos”.

O treinador reforça. “Temos um resumo de 75 pontos de média
a favor e 65 pontos contra, levando em consideração estas derrotas pra grande
potências da modalidade, como EUA, Canadá, França e Austrália. Estes números,
os resultados e principalmente a fora que estávamos jogando, seriam impensáveis
há sete meses, o que elevou nossa expectativa para conseguir a vaga olímpica,
mesmo tendo deixado muito claro que este não seria um objetivo imediato para a
Seleção Brasileira Feminina Adulta. Enfim, não tenho dúvidas que o trabalho dá ao Brasil todo o
respeito que esta modalidade merece dentro do cenário mundial do basquete
feminino”.

O comandante, conclui. “Sabemos o caminho e não tenho
dúvida alguma que se o trabalho tiver condições de ser implementado, teremos
resultados significativos para os próximos ciclos”.
Com a colaboração do jornalista Thierry Gozzer, assessor
de imprensa da Confederação Brasileira de Basketball.
Fotos- Alexandre
Loureiro-COB/Divulgação-CBB/Divulgação-FIBA
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