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CASAL "DIVIDIDO" NA FINAL DA LIBERTADORES

MARCOS (PALMEIRENSE) E ELAINE RAMIS (SANTISTA), COMENTAM SOBRE A  DECISÃO



Por Daniel Nápoli

Neste sábado (30), às 17h, Santos x Palmeiras disputarão a final da Copa Libertadores da América da temporada 2020. Quando as duas equipes entrarem em campo, uma família estará “dividida”

Morador de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, Marcos Ramis é palmeirense e faz questão de dizer. “Todas as vezes que há esse confronto, vira uma expectativa e um dilema em casa.”

“Venho de família italiana e de espanhóis, nasci no Brás e morei na Mooca (bairros de São Paulo)  até os 18 anos. A tradição da maioria no bairro  era torcer pelo Palestra Itália, o Palmeiras”, recorda Marcos.

O palmeirense segue relembrando. “Lembro-me bem que quando havia jogo do Palmeiras, muitas vezes nos reuníamos na casa do Cecil (um grande amigo), e fazíamos sardinhas na brasa e Q-Suco para beber, claro com aquela churrasqueira improvisada de tijolos no chão e espetos de bambu e colocávamos uma TV preto e branco, aquelas  ‘ABC A Voz de Ouro’ no quintal para assistir ao jogo. Nem sempre o Palmeiras ganhava, mas a festa da ‘sardinhada’ era uma alegria inesquecível.”

Já Elaine Souza Ramis, esposa de Marcos, sempre torceu pelo Santos, paixão herdada de seu pai, um torcedor fanático. “Desde criança me reunia com toda a família para assistir aos jogos do Peixe”, comenta a torcedora.

Marcos e Elaine irão assistir a decisão na casa do pai (Sr. Luiz) da santista. “Claro, todos com máscara e distantes um do outro. A sala é grande, explica a santista.

A família comenta ainda sobre uma curiosa tradição. “Temos um costume, colocamos um vidro de pimenta, daquelas que sai fumaça de tão ardida,  ao lado do time que queremos que perca o jogo. Imaginem a cena”, explica Marcos.

Em dia de Santos x Palmeiras, sobra para o filho do casal, Guilherme que fica “mudando esse pote de pimenta de um lado para o outro da TV, no mínimo umas 100 vezes até o jogo terminar risos”, acrescenta Marcos.

Assim como em outros clássicos envolvendo o Peixe e o Verdão, Marcos reforça que a família é a grande vencedora. “Quem ganhar ganhou e tudo termina em uma saudável brincadeira entre a família e tudo termina em ‘pizza’ com as deliciosas comidas da minha querida sogra Dona Josefa e muitas histórias para contar.

E assim nos divertimos e vivemos em harmonia”, conclui.

 

Foto – Arquivo pessoal

 

Moura Nápoli

Moura Nápoli

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