A PRÁTICA DO TIRO ESPORTIVO É APAIXONANTE E VEM ATRAINDO CADA VEZ MAIS ADEPTOS
Uma modalidade apaixonante, embora pouco divulgada pela grande mídia, é o tiro esportivo, que vem atraindo muitos adeptos e realizando competições mobilizando atiradores em São Paulo e no Brasil.
Um dos
praticantes é Mário Brandizzi, que falou com o MOMENTO do ESPORTE sobre sua ligação com a modalidade.
Brandizzi
vai além. Empresário muito bem sucedido, também patrocina campeonatos. Aqui ele
diz como despertou o gosto pelo tiro.
Vivi de 1977 a 1983, na Itália, mais especificamente em Roma. Meu pai era romano e podemos dizer um grande atirador. Meu tio era sócio de um campo de tiro esportivo, e então com meus 18 anos comecei a trabalhar lá. Importante ressaltar que aproximadamente em 1980, eram 57 milhões de habitantes na península itálica, dos quais, 3 milhões atiradores registrados. Portanto 5,26% da população italiana.
As modalidades daquela época, eram o trap e o Skeet (ambas modalidades olímpicas), havia também o tiro ao pombo, hoje proibido. Portanto desde cedo convivi com o ambiente, espingardas, cartuchos, pólvora e chumbo. Mais de 40 anos depois, conheci o CCTSP (Clube de Caça e Tiro São Paulo), e me tornei sócio. Lá tive a oportunidade de ser apresentado a campeões, Lamberto Ramenzoni e Rubens Molena (Dodo). Daí a começar a praticar com frequência foi muito rápido.
Atualmente a infraestrutura é muito desenvolvida. Tecnologicamente os equipamentos são ultra modernos. Usa-se dizer que mantive a tradição familiar ao longo destas cinco décadas, e pretendo passa-la adiante. No Brasil, temos muito que desenvolver e alcançar.
O filho
Paolo também é adepto e herdou o gosto...
Se não for genético, é porque existe
uma atração inata por armas em toda a família. Ele, interessou-se e eu com
muito gosto faço de tudo para que ele se aperfeiçoe e possa se destacar com o
Tiro Esportivo. Quem sabe poderá até representar o Brasil em breve, em um Campeonato
Nacional ou Internacional. Nossos jovens, precisam ser motivados a desenvolverem
habilidades, sobretudo esportivas. É muito saudável para o corpo e para a mente.
Além de competidor, Brandizzi é um conceituado empresário e é um dos grandes apoiadores, por intermédio da BSS Blindados, na modalidade e mesmo em um momento difícil na economia, não deixa de apoiar a modalidade.
Sempre, em todas as épocas, houveram obstáculos às iniciativas que não objetivam rapidamente lucros financeiros. Sem duvida estamos vivendo um momento bastante particular, economicamente falando, em meio a uma pandemia. Mas sou otimista sempre, e acredito sempre em um futuro melhor para todos. Sendo assim, a BSS, não dispensou nenhum funcionário e ou colaborador. Investimos continuamente na capacitação de todos que fazem parte da equipe.
Me sensibilizou muito a dedicação e comprometimento destes dois atiradores, Dodo e Lamberto, em não deixarem apagar a chama desta Associação de atiradores esportivos brasileiros. Vi, no Clube, por eles dirigido, uma oportunidade de promover aquela ação e ao mesmo tempo firmar a marca BSS em uma modalidade esportiva, que mesmo remotamente, tenha a ver com a atividade fim da BSS, que é blindagem automotiva. Acredito firmemente, que possamos ter futuros campeões, que hoje estão experimentando acertar os pratos e ou hélices no CCTSP.
O Tiro ao
voo não é um esporte muito divulgado pela grande imprensa, mas tem muitos adeptos.
O atirador fala o que atrai os praticantes e o próprio Brandizzi em particular
Para nós brasileiros, atirar, possuir uma arma, ainda é uma situação pouco comum. Diferente dos americanos e europeus. Com toda a violência que se verifica no Brasil, e é fortemente divulgada pela mídia, chega a ser desconcertante ou constrangedor dizer que é atirador esportivo. A mídia, de uma forma geral, associa criminalidade à figura do atirador. Nós brasileiros, não temos tradição em nada de positivo, relacionado ao uso de armas, como os povos citados acima. Todavia, poucos sabem, mas possuímos campeões de nível internacional de tiro esportivo, em diversas modalidades. Precisamos exaltar estas referências, dar amplitude a estas notícias. Precisamos mostrar ao mundo quantos talentos e grandes esportistas estão aqui e nasceram aqui. Acredito que com o apoio necessário, muito em breve, teremos outros Ayrton Senna da Silva, em diversas categorias esportivas. É só uma questão de darmos nossa contribuição, de criarmos oportunidades aos mais jovens de se aplicarem, que rapidamente “brotam” campeões.
Atirar e acertar o alvo, é o objetivo, assim como acertar a cesta no basquete, marcar um gol, etc. É um esporte individual, a satisfação é exclusiva do atirador, imediatamente a autoestima se eleva. Pode parecer fácil, mas não é, em absoluto.
No Skeet, os alvos são
arremessados em aproximadamente 85 km/h a partir de duas casas, uma baixa e
outra alta, distantes 36,7 metros entre si. O atirador dispara nos 25 alvos em oito
posições dispostas em uma meia lua com o ponto central localizado no meio das
duas casas.
A de Fossa Olímpica, (Trap)
o circuito se divide em cinco posições, para cada posição se encontram três
máquinas lançadoras de pratos enterradas em um fosso, que lançam os discos
(pratos) a partir de uma distância de 15 metros do atirador. Estes pratos,
alcançam uma distância máxima de 76 metros. Lançado numa velocidade inicial de
± 110km/h sendo variável de acordo com a máquina utilizada (braço). Altura,
variando de 1,5 metros a 3,6 metros, com ângulo que podem ir à 45° direita ou
45° esquerda.
Em ambas as modalidades a forma de
lançamento é por sensor eletrônico do som (phono pull) isto é, imediatamente ao
chamado, o prato da vez, é lançado.
A BSS serviços de Blindagens situa-se em São Paulo, na Rua Santo Eurilo, 140, no Jaguaré. Fone (11) 3503-3030.
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